O Ministério da Saúde ampliou nesta quarta-feira (1º) a vacinação contra a gripe. No entanto, segundo o governo do estado, em Santa Catarina irá manter os grupos prioritários conforme orientado no início desta semana, incluindo crianças de até 12 anos.

A SES/SC (Secretaria de Saúde de Santa Catarina), disse que irá analisar o excedente de doses e a situação epidemiológica, em conjunto com os municípios, e fará uma nova orientação.
Quem pode se vacinar contra a gripe em Santa Catarina? 2k5u2l
Na segunda-feira (29) a vacina contra a gripe foi liberada para aplicação em crianças de até 12 anos em Santa Catarina.
A ampliação da faixa etária ocorreu por conta da antecipação da circulação dos vírus respiratórios no estado e do aumento dos casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave por Influenza em crianças dessa faixa etária.
Com a ampliação, a vacina contra a gripe a a ser liberada para todas as crianças com idade entre 6 meses a 12 anos de idade. Antes, a dose só era liberada para crianças até 5 anos.
Para os demais grupos prioritários, a aplicação segue sem alteração.
Segundo dados da Secretaria de Estado da Saúde, 80% das internações estão nas faixas etárias de 0 a 12 anos e acima de 60 anos.
Santa Catarina em estado de emergência 4x283s
Santa Catarina declarou emergência em saúde pública após o crescente número de casos de doenças respiratórias no estado. A medida foi oficializada no Diário Oficial de Santa Catarina nesta segunda-feira (29).
Segundo o documento, o decreto nº 574 declara a existência de “situação anormal”, caracterizada como situação de emergência em saúde pública em todo território.
De acordo com o texto a declaração foi feita para promover a prevenção e enfrentamento da SRAG (Síndrome Respiratória Aguda Grave).

O documento descreve ainda que a medida também é motivada pelo aumento significativo nas internações em UTIs (Unidades de Terapia Intensiva) neonatais, pediátricas e para adultos. Assim, os centros de atendimento estão ficando superlotados. Isso, segundo o decreto, representa um alto risco para a saúde da população.
O decreto também dá autorização para que a SES/SC (Secretaria do Estado da Saúde) possa pedir bens e serviços de entidades privadas e edite normas complementares para a situação.