Vacina brasileira contra vírus da mpox deve ser testada em humanos em breve 4g2s24

CTVacinas (Centro de Tecnologia de Vacinas) da UFMG (Universidade Federal de Minas Gerais) trabalha no desenvolvimento do primeiro imunizante brasileiro contra o vírus causador da mpox 85u3i

O CTVacinas (Centro de Tecnologia de Vacinas) da UFMG (Universidade Federal de Minas Gerais) anunciou que os testes em humanos da vacina brasileira contra o vírus causador da doença mpox devem iniciar em breve. A última etapa no desenvolvimento do imunizante deve ocorrer apenas após a liberação da Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária).

Marcas vermelhas redondas de mpox a pele de criança branca. Ela segura a mão direita no ombro esquerdo e está sem camisaErupções cutâneas são sintomas característicos da mpox – Foto: Reprodução/ND

Vacina brasileira contra o mpox deve ser testada em humanos em breve 6pv2s

Segundo o CTVacinas, os pesquisadores trabalham em um DDCM (Dossiê de Desenvolvimento Clínico de Medicamento) que será encaminhado à Anvisa para que a etapa dos testes em humanos seja liberada.

Apesar do crescimento recente no número de casos, o imunizante brasileiro já estava em desenvolvimento há pelo menos dois anos, período em que a mpox provocou a primeira emergência global.

A vacina, conforme a UFMG, é produzida a partir do vírus atenuado e não replicativo e, por isso, é considerada “extremamente segura” e poderá ser aplicada também em grávidas e pacientes imunossuprimidos.

Segundo a OMS (Organização Mundial de Saúde) existem, atualmente, dois imunizantes já disponíveis contra a doença: a vacina produzida pela farmacêutica dinamarquesa Bavarian Nordic, Jynneos; e a vacina ACAM 2000, da farmacêutica norte-americana Emergent BioSolutions.

Mpox provoca lesões na pele de pacientes infectados – Foto: Getty Images/Reprodução/NDMpox provoca lesões na pele de pacientes infectados – Foto: Getty Images/Reprodução/ND

Alerta para nova variante 1p3g7

O ECDC (Centro Europeu de Prevenção e Controle de Doenças) intensificou nesta sexta-feira (16) o nível de alerta após registrar um caso de mpox na Suécia causado por uma variante considerada ainda mais perigosa.

Mesmo com o risco, o ECDC afirma que a probabilidade de uma transmissão sustentada pela nova variante é considerada baixa.

“Como resultado da rápida disseminação deste surto na África, o ECDC aumentou o nível de risco para a população em geral na UE/EEE [União Europeia/Espaço Econômico Europeu] e para os viajantes às áreas afetadas. Devido aos laços estreitos entre a Europa e a África, devemos estar preparados para mais casos importados do clado 1″, explicou a diretora do ECDC, Pamela Rendi-Wagner.

A variante clado 1 é responsável pelos casos endêmicos de mpox na República Democrática do Congo e é considerada mais letal do que a clado 2 (África ocidental), que provocou um surto global em 2022.

A mutação do clado 1 – chamada de 1b – desde 2023 é associada ao aumento de casos de infecção na República Democrática do Congo, além dos registros em outros quatro países vizinhos sem casos: Uganda, Ruanda, Quênia, Burundi.

Com o aumento na disseminação da mpox no continente africano, a OMS (Organização Mundial da Saúde) declarou emergência em saúde pública internacional na quarta-feira (14).

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