A versão artística do mapa da capital catarinense que ilustra a abertura deste caderno é um retrato do que se tornou nossas prioridades nos dias atuais e para as próximas décadas.
Não que a importância da saúde seja uma novidade para todos nós, muito pelo contrário. Mas é inegável o impacto causado na população e em seus representantes pelos estragos da pandemia da Covid-19.
A saúde ou a ser uma preocupação constante, em qualquer lugar, em qualquer hora. Uma realidade que até então era desconhecida e inimaginável para os moradores de Florianópolis e do resto do mundo.

Mas ao mesmo tempo em que percebemos nossa própria fragilidade frente a um invisível e microscópico vírus, também foi possível provar a força do avanço da inteligência e tecnologia na saúde. Com a união de esforços e investimentos na área, foram encontrados métodos para amenizar os danos e ainda produzir vacinas em tempo recorde.
Nesse quesito, Florianópolis chegou a ser um “espelho” da arte acima. Um estudo do Instituto Votorantim apontou a cidade como a Capital mais eficiente do país no combate à Covid-19.
Mais de dois anos depois do início da pandemia, com uma alta porcentagem da população vacinada e uma rotina mais próxima do normal, para muitos os momentos de terror vividos nesse período pandêmico são para esquecer.
Mas para profissionais da área e gestores públicos, o caminho é justamente o contrário. Os erros e acertos da pandemia são fatores a serem analisados e estudados, tanto para prevenir futuros desastres quanto para evoluir o que foi positivo.
A atenção dada à saúde nesse período possibilitou avanços céleres como nunca vistos antes, e abriu muitos olhos para tecnologias e inovações que serão fundamentais para nosso futuro.
O projeto ‘16 em 1’ visa um cenário até2050, e o panorama da saúde de Florianópolis de lá certamente terá uma influência direta do que foi vivido e do que foi aprimorado a partir da pandemia da Covid-19.Neste caderno, repórteres apuraram quais são as tendências e principais novidades que poderemos contar daqui para frente.
O futuro aponta para novas formas de fazer saúde através do avanço tecnológico, com procedimentos à distância e a participação de ferramentas cada vez mais aprimoradas, automatizadas e menos invasivas.
Além disso, as mudanças no contexto social também são pontos de atenção. Preocupações com a saúde mental e os efeitos de uma população mais envelhecida são fatores que devem ganhar destaque nos anos seguintes.