Atentados na Grande Florianópolis: invasão de comunidade motivou ataques, diz polícia 343v5f

Facção criminosa promoveu atentados na Grande Florianópolis para reduzir presença da polícia no Norte da Ilha e ajudar na fuga de criminosos f3pe

A operação policial “Tolerância Zero” foi deflagrada pela Polícia Civil de Santa Catarina, na manhã desta quinta-feira (20), para prender dez envolvidos nos atentados na Grande Florianópolis. A série de ataques ocorrida em 19 de outubro de 2024 foi motivada pelo conflito entre facções criminosas.

Incêndio bloqueou o trânsito na Via Expressa (BR-282) em direção a Florianópolis – Foto: Reprodução/ NDIncêndio bloqueou o trânsito na Via Expressa (BR-282) em direção a Florianópolis – Foto: Reprodução/ ND

Segundo as investigações, dez integrantes do PGC (Primeiro Grupo Catarinense) tentaram invadir uma comunidade no Norte da Ilha mais de uma vez, sem sucesso. O território em questão é atribuído ao domínio PCC (Primeiro Comando da Capital).

Após a tentativa fracassada de invasão, a Polícia Civil aponta que os criminosos se esconderam no mato, momento em que a “cúpula da facção” ordenou os atentados na Grande Florianópolis com o objetivo de reduzir a presença policial no Norte da Ilha.

Os criminosos provocaram caos generalizado no trânsito da região com a queima de veículos, barricadas e ataques a tiros contra a polícia. Ao menos 17 pontos foram incendiados na Grande Florianópolis.

Primeira fase da operação mira em dez investigados pelos atentados na Grande Florianópolis 1m6x6c

Disputa entre facções criminosas na comunidade do Papaquara culminou nos atentados na Grande Florianópolis - Reprodução/ ND
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Disputa entre facções criminosas na comunidade do Papaquara culminou nos atentados na Grande Florianópolis - Reprodução/ ND
Líderes do PGC ordenaram ataques para dividir as forças de segurança - Reprodução/ ND
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Líderes do PGC ordenaram ataques para dividir as forças de segurança - Reprodução/ ND
Barricadas e veículos foram incendiados em 17 pontos da Grande Florianópolis - Reprodução/ ND
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Barricadas e veículos foram incendiados em 17 pontos da Grande Florianópolis - Reprodução/ ND
Ataques provocaram caos no trânsito da região em outubro de 2024 - Reprodução/ND
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Ataques provocaram caos no trânsito da região em outubro de 2024 - Reprodução/ND
Gabinete de crise foi instaurado após série de atentados na Grande Florianópolis - Reprodução/ ND
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Gabinete de crise foi instaurado após série de atentados na Grande Florianópolis - Reprodução/ ND

A investigação da DRACO/DEIC (Delegacia de Repressão ao Crime Organizado da Diretoria Estadual de Investigações Criminais), coordenada pelo delegado Antonio Claudio Jóca, identificou todos os integrantes do grupo invasor, inclusive lideranças da facção que atuaram direta ou indiretamente nos atentados na Grande Florianópolis.

Além dos dez mandados de prisão, a primeira fase da operação “Tolerância Zero” cumpre 23 mandados de busca e apreensão em Florianópolis, São José e Palhoça nesta quinta-feira.

“O trabalho de investigação da DRACO/DEIC continua e somente será concluído com a identificação de todos os envolvidos nos ataques criminosos ocorridos em outubro de 2024”, divulgou a Polícia Civil.

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