Bolsonaro e Michelle ficam em silêncio em depoimento à PF sobre o caso das joias 1e213e

Ex-presidente e esposa não responderam às perguntas da corporação; advogado Fabio Wajngarten também se calou 35424c

O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e a esposa, Michelle Bolsonaro, ficaram em silêncio durante depoimento à Polícia Federal nesta quinta-feira (31), no caso da venda ilegal de joias e presentes de alto valor dados à Presidência da República.

Além do ex-presidente e da esposa, o advogado Fabio Wajngarten e o coronel Marcelo Câmara, assessor de Bolsonaro, ficaram em silêncio no interrogatório da PF.

Ex-presidente Bolsonaro e esposa Michelle e Jair Bolsonaro não responderam as perguntas feitas pela Polícia Federal – Foto: Arquivo/Alan Santos/Divulgação/ND

Os dois não responderam às perguntas da corporação sob a alegação de que o inquérito do caso tramita no STF (Supremo Tribunal Federal). No entendimento da defesa de Bolsonaro e Michelle, a ação das joias deveria ser analisada por um tribunal de primeira instância. Segundo os advogados, a PGR (Procuradoria-Geral da República) já reconheceu que o STF não é o órgão adequado para o inquérito.

“Desta forma, considerando ser a PGR a destinatária final dos elementos de prova da fase inquisitorial para formação do juízo de convicção quanto a elementos suficientes ou não a lastrear eventual ação penal, os peticionários [Bolsonaro e Michelle], no pleno exercício de seus direitos e respeitando as garantias constitucionais que lhes são asseguradas, optam por adotar a prerrogativa do silêncio no tocante aos fatos ora apurados”, afirmou a defesa.

“Considerando o respeito às garantias processuais, a observância ao princípio do juiz natural, corolário imediato do devido processo legal, os peticionários optam, a partir deste momento, por não prestar depoimento ou fornecer declarações adicionais até que estejam diante de um juiz natural competente”, acrescentaram os advogados de Bolsonaro e Michelle.

Em agosto, a Polícia Federal cumpriu quatro mandados de busca e apreensão em uma operação de combate a crimes de peculato e lavagem de dinheiro ligada ao caso das joias recebidas pelo ex-presidente. O general Mauro César Lourena Cid, pai de Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro, é um dos alvos da operação.

Eles são suspeitos de vender joias e presentes oficiais recebidos pelo ex-presidente. De acordo com a PF, eles teriam utilizado “a estrutura do Estado brasileiro para desviar bens de alto valor patrimonial, entregues por autoridades estrangeiras em missões oficiais a representantes do Estado, por meio da venda desses itens no exterior”.

A PF afirma ainda que as quantias obtidas com essas operações “ingressaram no patrimônio pessoal dos investigados, por meio de pessoas interpostas e sem utilizar o sistema bancário formal, com o objetivo de ocultar a origem, localização e propriedade dos valores”. A Polícia Federal não informou a quantia que os suspeitos teriam obtido com a venda das joias e dos presentes.

Participe do grupo e receba as principais notícias
na palma da sua mão.
Entre no grupo Ao entrar você está ciente e de acordo com os
termos de uso e privacidade do WhatsApp.
+ Recomendados
+

Segurança 4tia

Segurança

Grávida de 7 meses dá à luz a bebê morto no meio da rua após ser estuprada 3252o

Suspeitos de estuprar grávida ainda não foram identificados e, em nota, secretaria de segurança públ ...

Segurança

Viatura com dois presos sofre acidente e criminoso foge em SC 716h2h

Qualquer informações sobre o paradeiro do foragido pode ser compartilhada com a polícia pelos número ...

Segurança

Homem sai para colher pinhão, a mal e é achado imóvel 9 horas depois com hipotermia em SC 4l5k1x

Vítima saiu por volta do meio-dia, em Lebon Régis, e pediu socorro por horas até ser ouvida por fami ...

Segurança

Piloto que salvou avião onde estava Lívia Andrade tem 23 anos e se formou há três 1h5u2j

A profissional explicou a falha que ocorreu na aeronave e que seguiu os protocolos de segurança ante ...

Segurança

Corpo de idoso com ferimento no rosto é encontrado em riacho de Lages 6q6c4e

A vítima apresentava um ferimento na região da face e rigidez cadavérica