
As autoridades suspeitam que o brasileiro encontrado morto na Argentina tenha se afogado ao ficar preso em uma região rochosa durante a subida da maré.
O corpo do engenheiro civil, Rafael Barlete Rodrigues, de 32 anos, foi encontrado por volta do meio-dia, na última quarta-feira (7), no bairro Los Acantilados, em Mar Del Plata.
Corpo foi encontrado em rochedo d5n1p
Moradores ligaram para os bombeiros relatando terem visto o corpo preso entre rochas. Rafael foi encontrado de bruços vestindo uma camiseta preta e cueca branca.
Autoridades da Argentina investigam a causa da morte. As perícias iniciais indicaram que o corpo não apresentava sinais de violência e a principal hipótese é que ele tenha morrido afogado.
A suspeita da causa da morte do brasileiro morto na Argentina é que enquanto ele andava pelo rochedo, a maré tenha subido, fazendo-o ficar preso.
Não é a primeira vez que isso ocorre naquela região.
Brasileiro viajava pelo litoral 2z5m14
Como informado pelo portal Uol, Rafael enviou uma mensagem para o pai no dia em que sofreu o acidente, na terça-feira (6), por volta das 14h.
Segundo o familiar, o engenheiro teria saído da pousada às 17h para caminhar na praia. A região tinha pedras e um barranco e, segundo um amigo local, Rafael gostava de caminhar por ali.
O pai de Rafael recebeu a notícia da morte pelo delegado de Bebedouro, cidade em que reside no interior de São Paulo. O policial o colocou em contato com o Consulado.
Rafael começou a viajar depois da pandemia de Covid-19. Ele permaneceu trabalhando de home-Office. Segundo o pai, ele optava por locais próximos à praia e já teria ado pelo litoral do Paraná e de Santa Catarina.
No ano ado, ele decidiu ir trabalhar na Argentina. Nas redes sociais, Rodrigues costumava compartilhar fotos de paisagens das viagens que fazia.

Família abre vaquinha online para trazer o corpo do brasileiro morto na Argentina 5e4j73
Nas redes sociais, a família fez uma campanha de financiamento coletivo para trazer o corpo de volta ao Brasil.
“A família, residente em Bebedouro (SP), enfrenta, agora, além da dor da perda, o desafio financeiro de realizar o translado internacional do corpo para poder ser velado e sepultado perto de seus entes queridos”, diz o texto publicado no grupo para a vaquinha.

O custo para trazer o corpo para o Brasil é de, no mínimo, R$ 21 mil. A vítima será levada para o Aeroporto de Guarulhos e, de lá, a prefeitura irá pagar a viagem até Bebedouro, no valor de R$ 4 mil.
“Infelizmente, esse processo é muito caro, e a família não tem condições de arcar sozinha com os custos. Por isso, estamos organizando esta vaquinha solidária, para que, juntos, possamos oferecer esse último gesto de amor e respeito”, conclui o apelo.