As buscas na Colômbia seguem para encontrar Wilson. O cão farejador ajudou a encontrar as quatro crianças que estavam desaparecidas desde 1º de maio, após a queda de um avião na selva amazônica. O animal desapareceu durante a operação, conforme informações do portal R7.

Por meio das redes sociais, o Exército da Colômbia informou que seguem as buscas. “A busca ainda não terminou. A nossa premissa: ninguém é deixado para trás. Os soldados continuam a operação para encontrar Wilson”.
Wilson atuou para encontrar os irmãos de 13 anos, 9 anos, 4 anos e 1 ano que estavam a 3,5 km do local do acidente aéreo, que matou a mãe, o piloto e uma liderança indígena.
Mais de 100 soldados e indígenas da região realizaram o trabalho de buscas por 40 dias. Eles foram encontrados após pistas como mamadeira, frutos comidos e abrigo improvisado serem encontrados pela equipe de buscas.
O trabalho do cão Wilson 2h2j6k
Assim que foi divulgada a notícia de que as crianças desaparecidas haviam sido encontradas, milhares de publicações nas redes sociais celebraram. Em meio ao entusiasmo, muitas pessoas destacaram o trabalho de Wilson.
“A Operação Esperança está avançando na busca do nosso canino Wilson, que, durante o rastreio e na ânsia de encontrar as crianças, se afastou da tropa e se perdeu”, declarou o comandante das Forças Armadas, general Helder Giraldo.
Carlos Villegas, membro da Defesa Civil que trabalhou na busca pelas crianças, disse à Blu Radio que Wilson foi fundamental para encontrar as crianças. Conforme Villegas, Wilson foi quem “deu pistas” sobre o paradeiro das crianças.
“Ele olhava para nós e queria nos dizer algo, mas saía e voltava para a selva”, disse ele sobre o cão farejador, que os colombianos esperam que também seja encontrado vivo em breve.
Crianças perdidas se recuperam bem 3m8n
Conforme informações do governo colombiano, embora debilitadas, as quatro crianças estão “fora de perigo” e estão sob os cuidados de um hospital de Bogotá. A informação foi divulgada no sábado (10).
O ministro da Defesa, Iván Velásquez, afirmou que, embora estejam “impactados” e ainda não possam ingerir alimentos sólidos, eles estão em um “processo de recuperação”.
Ainda conforme o ministro, Tien Noriel completou 5 anos na floresta e Cristin, a mais nova, 1 ano, graças aos cuidados da irmã mais velha, de 13 anos.
“Precisamos reconhecer não apenas a coragem de Lesly, mas também sua liderança. Foi por causa dela que os três irmãos puderam sobreviver. Com seus cuidados, com o conhecimento da selva”, acrescentou Velásquez.
Soleiny, de 9, assim como as outras crianças, está em “condições clínicas aceitáveis”. Os irmãos receberão “e tradicional e psicológico para se adaptarem a essas novas condições”, indicou o general Carlos Rincón, médico do hospital.