Chega a 22 denúncias de abusos contra crianças em Itapema e suspeito segue foragido 1a5u53

Mais de uma semana depois da primeira denúncia de abuso sexual infantil, paradeiro do dono da escolinha ainda é desconhecido

Há mais de uma semana a Polícia Civil de Itapema no Litoral Norte de Santa Catarina, colhia a primeira denúncia de abuso sexual infantil contra o dono do centro de recreação na cidade. Nesta terça-feira (25), já são 22 denúncias contra o homem, que está foragido.

Uma força-tarefa de psicólogos policiais civis chegou a Itapema na última quarta-feira (19), para prestar e às vítimas e familiares que relataram casos de abuso sexual infantil, os profissionais já terminaram de atender os pais das vítimas.

Sobe para 18 o número de denúncias de abuso sexual contra o dono de creche em Itapema – Foto: Paulo Metling/NDTVSobe para 18 o número de denúncias de abuso sexual contra o dono de creche em Itapema – Foto: Paulo Metling/NDTV

De acordo com o delegado Aden Claus Ceber Pereira, responsável o inquérito policial, a polícia segue apurando as denúncias e a procura do suspeito pelos crimes.

“Não contei porque ele me ama”: relembre o caso 3m5p2z

A mãe de uma menina de 4 anos de idade foi a primeira a denunciar publicamente os abusos contra o dono do centro de recreação infantil, em um relato emocionante, ela teve que ter sangue frio para gravar a filha contando os abusos.

A pequena frequentava o centro de recreação há pouco tempo. No vídeo gravado pela mãe, a menina chama o suspeito de “tio”. Ela ainda pede que a mãe não conte nada a ele. “Nunca, nunca?”, pergunta a criança. “Nunca, nunca. Promessa ‘de dedinho’”, responde a mãe.

Mães protestaram em frente a escolinha, que foi interditada – Foto: Paulo Metling/NDMães protestaram em frente a escolinha, que foi interditada – Foto: Paulo Metling/ND

A tática usada pelo suposto abusador surpreende. Ao invés de ameaçar ou colocar medo nas crianças, ele dizia que fazia aqueles atos porque as amava e era amigo delas, apesar de as crianças relatarem dor.

A mãe acionou o Conselho Tutelar depois de ouvir o relato da filha. A criança ou por um exame de corpo de delito. “Tive que colocar minha filha em posição ginecológica aos 4 anos de idade, tem noção do que é isso?”, relatou a mãe.

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