Uma operação da Polícia Civil de São Paulo mobilizou dezenas de agentes em cinco estados brasileiros. A ação aconteceu na manhã desta quinta-feira (6), em combate a uma organização criminosa voltada à prática de fraudes eletrônicas e bancárias. Em Santa Catarina, os alvos estavam em ville e Florianópolis.

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A investigação durou cerca de três anos e contou com o apoio da Delegacia de Polícia de Pedrinhas Paulista (SP), local onde um dos crimes foi cometido. Foram identificados 36 integrantes desse grupo, o qual agia de maneira especializada em fraudes bancárias e crimes de estelionato.
Além de Santa Catarina, a operação foi realizada também Rio Grande do Sul (Porto Alegre), São Paulo (capital, Guarulhos e Ferraz de Vasconcelos), Minas Gerais (Vespasiano e Ribeirão das Neves) e Rio de Janeiro (capital). Foram expedidos 15 mandados de prisão temporária e 36 mandados de busca domiciliar.
Até o momento, 10 pessoas foram presas e cinco estão foragidas. Todos os suspeitos encontrados foram interrogados. Também foram apreendidos documentos e aparelhos celulares.
Como funcionavam os golpes 3l6n19
Por meio de ligações telefônicas, os criminosos se avam por funcionários de bancos e induziam as vítimas a cair no golpe e perder valores depositados nas contas bancárias pessoais. Apenas uma das vítimas sofreu um prejuízo estimado em quase R$ 500 mil.
Os criminosos abriram empresas de fachada em seus nomes e as respectivas contas bancárias, emitindo boletos em crédito para aquelas contas, debitados da conta da vítima. Também eram feitas compras simuladas em cartões de crédito, apenas como forma de se distribuir aqueles valores obtidos ilicitamente entre os integrantes da organização.
Nessas operações eles adotavam ainda a cautela de respeitarem limites de valores, de maneira a afastarem normas istrativas que, a depender de determinada quantia, obrigam que as instituições bancárias comuniquem órgãos fiscalizadores do sistema Financeiro Nacional.
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A Polícia espera agora identificar os demais integrantes do grupo criminoso e recuperar os valores desviados da vítima, concluindo assim as investigações. Os trabalhos contaram com o apoio das Polícias Civis de Santa Catarina, Rio Grande do Sul, Minas Gerais e Rio de Janeiro, além de policiais da Divisão de Capturas do DOPE (Departamento de Operações Policiais Estratégicas da Polícia Civil).