Uma companhia aérea está enfrentando um problema inusitado: suas comissárias de bordo têm desaparecido após chegarem a Toronto, no Canadá. Desde outubro de 2022, pelo menos oito membros da tripulação desapareceram.

O desaparecimento das comissárias de bordo sugerem que elas possam estar buscando asilo no país canadense. As informações foram confirmadas pelo porta-voz da companhia aérea, a PIA (Pakistan International Airlines), Abdullah Hafeez Khan.
Khan afirma que esse fenômeno vem crescendo, e todos os incidentes ocorreram após pousos no Aeroporto Internacional Pearson, no país canadense. As comissárias que sumiram são mulheres, com idades entre 30 e 40 anos, algumas com até vinte anos de serviço na companhia.
Desaparecimento das comissárias de bordo 176p3u
Apesar da companhia não ter certeza sobre os desaparecimentos, a situação no Paquistão pode ser um fator importante.

Vale ressaltar que o governo canadense emite vários alertas sobre ameaças terroristas, violência religiosa e instabilidade na região, o que pode influenciar a decisão das comissárias de buscar uma vida mais segura no Canadá.
Arshad Malik, presidente da PIA, reconhece que os desaparecimentos estão afetando negativamente a companhia, que já enfrenta falta de tripulação.
Ele acredita que as comissárias podem ter solicitado asilo e já ter familiares no Canadá que possam apoiá-las. Em um dos casos, uma comissária deixou apenas o uniforme e uma nota de agradecimento: “PIA, obrigada”.
PIA implementa medidas de segurança 1q6f
Como medida de precaução, a PIA implementou novas regras de segurança, permitindo que apenas tripulantes com laços fortes com o Paquistão, como família ou longo tempo de emprego, sejam designados para voos a Toronto, aumentando a chance de retorno.
No Canadá, aqueles que buscam asilo am por um processo de verificação, incluindo exames de saúde e segurança. Se aprovados, podem ter o a benefícios sociais, como educação e saúde, além de solicitar permissão para trabalhar.
Para tentar conter essa situação, a PIA iniciou negociações com a CBSA (Agência de Serviços de Fronteiras do Canadá) e autoridades paquistanesas para desenvolver estratégias que evitem novos desaparecimentos.
