O delegado Fabio Baena Martin é um dos policiais presos pela Operação Tacitus, realizada pela Polícia Federal e pelo Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado) na manhã desta terça-feira (17), em São Paulo. Ele foi um dos policiais citados na delação de Vinícius Gritzbach, empresário morto no aeroporto de Guarulhos.
Segundo o R7, a ação apura o envolvimento de policiais no PCC (Primeiro Comando da Capital), facção criminosa que atua em todo o Brasil.

Presos foram citados em delação do empresário morto no aeroporto 333y44
Conforme o R7, além do delegado Fabio Baena Martin, o investigador Eduardo Lopes Monteir, os policiais Marcelo Ruggeri e Marcelo “Bombom”, e os empresários Ademir Pereira de Andrade e Robinson Granger Moura, o Molly, também foram presos.
Estão foragidos o investigador da polícia Rogério de Almeida Felício, conhecido como Rogerinho Punisher, e o advogado Ahmed Hassan Saleh, o Mude.
Todos os presos foram citados na delação do empresário Vinícius Gritzbach, morto a tiros no Aeroporto Internacional de Guarulhos, em São Paulo, no dia 8 de novembro. A investigação começou após análise de provas obtidas em investigações policiais que envolveram movimentações financeiras, colaboração premiada e depoimentos.
Investigados podem pegar até 30 anos de prisão 1e67
Conforme o R7, esses elementos revelaram o modo complexo que os investigados estruturaram para exigir propina e lavar dinheiro para atender os interesses do PCC. Os investigados vão responder pelos crimes de organização criminosa, corrupção ativa e iva e ocultação de capitais. As penas somadas podem alcançar 30 anos de prisão.
Cerca de 130 policiais federais, com apoio da Corregedoria da Polícia Civil, participaram da operação. Eles foram às ruas de São Paulo, Bragança, Igaratá e Ubatuba. Além dos oito mandados de prisão, foram cumpridos 13 mandados de busca e apreensão.
A denominação da operação vem do termo em latim que significa silencioso ou não dito. É uma alusão à forma de atuar da organização criminosa.