A Polícia Federal realiza uma operação, nesta quinta-feira (13), para apurar supostos desvios de emendas parlamentares que seriam destinadas ao Hospital de Santa Cruz, no Rio Grande do Sul. A investigação envolve um assessor parlamentar ligado ao deputado gaúcho, Afonso Motta (PDT-RS). Apesar de citado na investigação, ele não está entre os alvos da ofensiva.
Afonso Motta exerce o segundo mandato como deputado federal pelo PDT do Rio Grande do Sul – Foto: PDT/NDA ofensiva cumpre 11 mandados de busca e apreensão e dois de busca pessoal. A Justiça também determinou o afastamento do cargo e das funções públicas de dois investigados, além do bloqueio de valores de contas bancárias de pessoas físicas e jurídicas envolvidas.
Os mandados foram autorizados pelo ministro do STF (Supremo Tribunal Federal), Flávio Dino. No Rio Grande do Sul, as ações ocorrem nas cidades de Santa Cruz do Sul e Venâncio Aires, no Vale do Rio Pardo, Estrela e Lajeado, no Vale do Taquari, e Rosário do Sul, na Fronteira Oeste.
Quem é o deputado gaúcho citado em investigação da PF 136j53
Natural de Porto Alegre (RS), Afonso Nunes Motta tem 75 anos, é advogado, formado pela UFRGS (Universidade Federal do Rio Grande do Sul) e produtor rural. Ele exerce o segundo mandato como deputado federal pelo Rio Grande do Sul, filiado ao PDT (Partido Democrático Trabalhista).
Assessor de Afonso Motta (PDT-RS) é investigado por esquema de emendas parlamentares – Foto: Câmara dos Deputados/NDAtualmente, integra a Representação Brasileira no Parlamento do Mercosul e a Comissão Externa sobre Danos Causados pelas Enchentes no Rio Grande do Sul da Câmara dos Deputados. O deputado gaúcho ocupou a liderança da bancada entre os dias 1º de fevereiro de 2024 e 4 de fevereiro de 2025.
A reportagem tenta contato com a assessoria de imprensa e com o próprio deputado gaúcho, que não retornou as ligações. O espaço permanece aberto para manifestação.
*Com informações do R7.
