Refém, vítima ou espectador: confira dicas de segurança para enfrentar assaltos 1f336r

O comandante Cleber Pires, do 11º CRPM, orientou sobre o que fazer e o que não fazer nos minutos considerados os "mais aterrorizantes" de assaltos e que podem custar uma vida 273f4j

As pessoas que são vítimas de assaltos relatam sempre que aqueles míseros segundos ou minutos são os mais assustadores de suas vidas. Os 14 reféns do assalto ao banco da última sexta-feira (11) classificaram o momento como “aterrorizante” e “terrível”.

Assalto pode custar uma vida Clientes do banco viraram reféns em assalto em Biguaçu na última sexta-feira (11) – Foto: REPRODUÇÃO/NDTV

Os acontecimentos da última semana acenderam um alerta para questões de segurança sobre o que fazer e o que não fazer durante uma abordagem. O ND+ conversou com o coronel Comandante Cleber Pires do 11º CRPM (Comando Regional da Polícia Militar) que pontuou as principais dicas.

Durante uma ação policial, como a da última quinta-feira (10), em que houve uma perseguição seguida de uma abordagem em estabelecimento público, o comandante diz que é natural haver curiosidade de se aproximar, porém, não é seguro.

“Precisa ter cautela. Ouviu um tiroteio, não se aproximar. Ter um distanciamento natural. Evitar sair do local de segurança, ir para a rua. Não questionar a ação policial e evitar se envolver na ação”.

No ocorrido, que terminou na UPA do Bela Vista, em São José, pacientes da unidade queriam tirar soro da veia para ver o que aconteceu, gente que deixou a fila da senha para ver, além dos que foram filmar.

Orientação é não atrapalhar durante abordagem polícial – Foto: Reprodução/NDTVOrientação é não atrapalhar durante abordagem polícial – Foto: Reprodução/NDTV

“Não tem problema filmar, hoje é muito comum, mas desde que seja de longe e de um lugar seguro. Questionar a ação policial, pode, desde que seja depois e não durante”, diz.

Em situação como a do banco em Biguaçu, o comandante alerta para que não reagir a qualquer ação dos marginais. Mesmo que difícil, manter a calma e sempre as mãos em lugares visíveis dos assaltantes.

“O que a gente pede é para que as pessoas que não tenham a capacidade ou conhecimento, que não tentem ser heróis”, complementa.

Mas o que fazer em caso de assaltos? 6x1k6g

O que pode ser feito é tentar reunir informações, diz Pires.

“Estar atento a quantas pessoas estão envolvidas, identificar os suspeitos, guardar as informações, ter condições para auxiliar na hora de depor”, diz.

Reunir informações e estar atento aos envolvidos é o melhor a se fazer – Foto: Ramon López Calvo/Pixabay/NDReunir informações e estar atento aos envolvidos é o melhor a se fazer – Foto: Ramon López Calvo/Pixabay/ND

Além disso, em algumas situações, também é possível ter oportunidade de ligar para o 190 durante a ocorrência.

Por exemplo, se no caso, é possível ver os bandidos se aproximando de vítimas que estão a uma certa distância, seja no shopping, na rua, em casa ou em algum estabelecimento onde há lugar para se esconder, neste caso, é possível chamar a polícia.

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