DNIT implode parte que sobrou da ponte que desabou entre MA e TO; 17 pessoas morreram na queda 3w3z45

O DNIT (Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes) usou 250 quilos de explosivos para implodir a parte que sobrou da ponte na BR-226, entre Maranhão e Tocantins. O queda da estrutura aconteceu no dia 22 de dezembro de 2024 e deixou 17 pessoas mortas, sendo que 14 corpos foram resgatados e três seguem desaparecidos.

Os estrondos causados pela detonação dos explosivos foi tão forte que acionaram os alarmes de veículos que estavam estacionados na região.

A implosão para detonar 14 mil toneladas de concreto durou poucos segundos. A área em um perímetro de segurança de 2.148 metros em Estreito (MA) e de 2.136 metros em Aguiarnópolis (TO) foi evacuada horas antes da implosão por medida de segurança preventiva.

Imagens de drone mostram danos após queda da ponte – Vídeo: Victor Costa/@vshenrique/Instagram

Na quinta-feira (30), técnicos responsáveis pela ação vistoriaram as casas próximas à estrutura que estão no perímetro de segurança, tanto do lado do Maranhão, quanto do Tocantins. Os pilares da ponte foram cercados por telas para evitar que escombros fossem arremessados em direção às casas na hora da implosão.

Segundo o DNIT, a técnica utilizada foi a “do fogo controlado, que utiliza o calor intenso e explosivos estrategicamente posicionados para fragmentar formações rochosas”.

Moradores de 200 casas nas duas cidades saíram uma hora antes da detonação. As atividades no rio Tocantins também foram suspensas.

O procedimento consiste em dispor explosivos nas estruturas remanescentes da ponte e fazer uma explosão controlada. Essa técnica é indicada quando não é possível posicionar maquinário pesado sobre a estrutura por conta do risco de novos desabamentos.

Relembre o caso da ponte que caiu 4v642m

O vão central da ponte desmoronou às 14h50 em 22 de dezembro. No desabamento, caíram no Rio Tocantins três motocicletas, um carro, duas caminhonetes e quatro caminhões, sendo que dois deles levavam 76 toneladas de ácido sulfúrico e 22 mil litros de defensivos agrícolas.

A causa do colapso ainda está sendo apurada. A Polícia Federal também abriu investigação para apurar responsabilidades pela queda da estrutura.