Elize Matsunaga usa atestado de antecedentes falso e tem casa revirada pela polícia

Perícia de Sorocaba reteve notebook e celular de Elize Matsunaga, que está livre desde 2022, após cumprir pena por esquartejar o marido

A  PC (Polícia Civil) de Sorocaba, no interior de São Paulo, investiga Elize Matsunaga por apresentar um atestado de antecedentes criminais falsificado. A apuração começou após uma denúncia anônima.

Uma perícia comprovou a fraude, o que provocou a abertura de um inquérito policial. Com o aval da Justiça, os agentes cumpriram um mandado de busca e apreensão em um imóvel ligado a Elize, em Sorocaba.

Hoje, Elize mora em Franca e virou motorista de aplicativo – Foto: R7/Reprodução/NDHoje, Elize mora em Franca e virou motorista de aplicativo – Foto: R7/Reprodução/ND

Enquanto reviravam o local, os policiais acharam um notebook, que foi apreendido, assim como o celular da suspeita. Elize saiu de Franca (SP), onde trabalha como motorista de aplicativo, e foi levada a uma delegacia em Sorocaba na manhã de segunda-feira (27).

Em nota ao R7, a SSP-SP (Secretaria de Segurança Pública do Estado de São Paulo) confirmou a informação.

Leia o comunicado na íntegra:

Elize foi levada à delegacia na companhia de seu advogado, e ambos negaram o crime.

Ao R7, o defensor de Elize, Luciano Santoro, afirmou que ela não teria motivo para fazer isso, “já que seu processo não transitou em julgado e Elize poderia ter a certidão de antecedentes sem apontamentos”, mencionou.

Após horas na delegacia, a mulher, condenada por matar e esquartejar o marido e herdeiro da indústria alimentícia Yoki, foi liberada.

Veja a nota da SSP na íntegra

“A Polícia Civil de Sorocaba, por meio do 8º DP, realizou na manhã de segunda-feira (27) uma operação denominada Nada Consta, para verificar denúncia anônima sobre falsificação de documentos. Durante diligências, a polícia identificou que uma regressa do sistema prisional estava utilizando um atestado de antecedentes criminais falsificados.

A irregularidade foi comprovada após exames periciais, que resultaram na instauração de inquérito policial e, mediante ordem judicial, dado cumprimento a um mandado de busca e apreensão. A autora foi levada à delegacia, onde foi ouvida na companhia de seu advogado e formalmente indiciada pelo crime de uso de documento falso. Um notebook e o aparelho celular da indiciada foram apreendidos e periciados.”

Motorista de aplicativo

Em liberdade condicional desde maio de 2022, Elize Matsunaga comprou um apartamento em Franca, no interior de São Paulo, e trabalha como motorista de aplicativo na região.

Ela trabalha em três plataformas e, em uma delas, o aplicativo Maxim, houve confirmação de que ela é “bem avaliada”. Além disso, ageiros também afirmaram que Elize “é muito respeitosa” e, depois de cumprir pena pelo assassinato do marido, merece “conseguir trabalhar dignamente”.

Com informações do portal R7.

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