A DH (Delegacia de Homicídios de Florianópolis) afastou a tese de que o empresário Gustavo Sagaz portava R$ 40 mil quando foi assassinado. O corpo dele foi encontrado no último dia 29 nas dunas da Praia do Moçambique, no Leste da Ilha de Santa Catarina.
Até esta segunda-feira (4) a investigação não tinha identificado a autoria e a motivação do crime. A apuração está em estado avançado e é realizada em sigilo, afirma o delegado Enio de Oliveira Matos.

Conforme Matos, as informações que davam conta de que a vítima estava com dinheiro não foram confirmadas. Os detalhes constavam no boletim de ocorrência registrado pelos familiares.
A Polícia Civil destacou que os laudos periciais colhidos pela investigação confirmaram que Sagaz, proprietário de uma empresa de terraplanagem, foi vítima de diversas facadas.
A vítima desapareceu no dia 28, quando teria saído de casa em Florianópolis para comprar um motor de caminhão em Rio do Sul. Segundo relato dos familiares, ele aria antes na casa de uma pessoa, não identificada, para ir de carona até Rio do Sul, onde faria a compra do motor.
Sagaz teria mantido contato com parentes e com a empresa de terraplanagem da qual é proprietário até às 20h de segunda-feira, quando ocorreu o última troca de mensagens. A esposa chegou a entrar em contato com a pessoa com quem ele iria comprar o motor, que afirmou que o empresário não esteve em Rio do Sul.
O empresário foi velado na Capela Mortuária dos Ingleses. O empresário deixou esposa e dois filhos, de cinco e três anos.