Estelionatário preso em flagrante na rodoviária de Florianópolis causou prejuízo de R$ 500 mil 1b3b4y

O homem se ava por agente bancário para atrair lojistas propondo taxas atrativas em maquininha de cartão; Polícia Civil já registrou 45 vítimas do golpe 4u373h

Um homem que se ava por agente bancário para extorquir dinheiro das vítimas foi preso em flagrante na rodoviária de Florianópolis, nesta segunda-feira (14). A operação da Polícia Civil de Santa Catarina apurou que os prejuízos causados pelo estelionatário ultraam os 500 mil reais. Lojistas de concessionárias estão entre as principais vítimas.

Polícia Civil prendeu em flagrante estelionatário que fraudava maquininhas de cartão – Foto: PCSC/Divulgação/NDPolícia Civil prendeu em flagrante estelionatário que fraudava maquininhas de cartão – Foto: PCSC/Divulgação/ND

Até o momento, a Delegacia de Combate a Estelionatos da Capital (DCE) contabilizou 45 vítimas do golpe, sendo cinco em Santa Catarina, duas delas na Capital.

Segundo o delegado Paulo Hakim, responsável pelo caso, o homem aplicou esse golpe em sequência, fazendo vítimas em vários estados do país, a maioria delas em São Paulo e no Paraná.

O indivíduo já estava sendo monitorado desde julho pela Delegacia de Estelionatos de Florianópolis, devido às duas ocorrências registradas na cidade. Como consequência das investigações, o estelionatário foi preso em flagrante na rodoviária da Capital depois de comprar uma agem de ônibus para São Paulo utilizando um cartão de crédito fraudado.

Durante o flagrante do estelionatário na rodoviária de Florianópolis, a Polícia Civil apreendeu vários objetos relacionados ao golpe, inclusive crachás da instituição bancária, cópias de contratos e diversos chips de telefones.

As investigações da Polícia Civil registraram ainda as demais localidades onde o homem atuava. Do total de 45 golpes identificados pela Polícia até então, 16 foram no Paraná; 16 em São Paulo; 5 em Santa Catarina; 3 no Mato Grosso do Sul; e 1 nos estados de Espírito Santo, Goiás, Mato Grosso, Minas Gerais e Rio de Janeiro.

Como o estelionatário agia 1n6f5o

“Essa investigação começou há mais ou menos 30 dias, quando nós recebemos a informação da própria instituição bancária de que o indivíduo estava indo aos estabelecimentos comerciais, se apresentando como um representante legal do banco e oferecendo essas maquininhas de cartão com taxas atrativas”, explicou Hakim.

As vítimas eram aliciadas pelas supostas taxas atrativas apresentadas pelo golpista da maquininha. Entretanto, após cadastrar os clientes na instituição bancária e abrir contas para eles, o estelionatário esgotava os limites dos cartões de crédito virtuais dos recém-cadastrados.

Segundo o delegado Paulo Hakim, o homem escolhia as vítimas de forma premeditada.

“A maioria são lojistas de venda de motos e concessionárias em geral. Normalmente, os lojistas têm um score de crédito mais elevado, ou seja, o banco dá a eles um limite imediato maior do que para uma pessoa física, que costuma ter um score mais baixo, por exemplo”.

Com essa estratégia, o estelionatário escolhia as vítimas e, em seguida, pegava as informações necessárias para abrir a conta bancária em nome delas.

“Ele fazia self com a vítima, colhia s e outros dados relevantes para conseguir cadastrá-las no banco. Depois, ele começava a usar o cartão de crédito virtual que é gerado logo após a abertura de conta. Então, quando ele abria a conta da vítima e emitia o suposto contrato da maquininha, ele fazia transações de 10, 13, 15 mil reais no cartão virtual até a vítima perceber o golpe e avisar ao banco”, explica o delegado.

Como evitar o golpe 33e6r

Hakim alerta ainda para os cuidados que a população deve ter para evitar esse tipo de fraude:

“Hoje em dia, para abertura de uma conta bancária é exigida uma self, com movimentos de rosto, documentos etc., para validar a identidade da pessoa. Os golpistas usam as mais variadas estratégias para aplicar essa fraude e conseguir esses dados, inclusive tirando fotos com as vítimas”, alerta Hakim.

A melhor maneira de se prevenir, segundo o delegado, é entrar em contato com os canais oficiais do banco assim que suspeitar da fraude.

“Se o golpista vai até o estabelecimento e se apresenta como funcionário do banco, o mais importante é que a própria pessoa que recebe esse tipo de oferta ligue imediatamente para o banco para saber se aquele funcionário é de fato um representante legal da instituição”, orienta o delegado.

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