Foragido de SC por desviar mais de R$ 2 milhões de processos judiciais é preso em Portugal 4n3y47

Ex-servidor da Justiça Federal de Santa Catarina foi incluído em lista de procurados da Interpol no ano ado a pedido da Justiça catarinense; foragido tinha sido condenado pelo crime de peculato w1z5f

Um ex-servidor da JFSC (Justiça Federal de Santa Catarina) que estava foragido pelo crime de peculato por desviar cerca de R$ 2,5 milhões de contas vinculadas a processos judiciais, foi preso na quarta-feira (6) em Portugal. Ele estava desaparecido e foi identificado após ser incluído na lista de procurados da Interpol.

Agente da PF de costas usando uniforme em frente ao computador para ilustrar matéria de ex-servidor de SC foragido por peculatoForagido da Justiça em SC foi preso na quarta-feira (6) em Portugal – Foto: PF/Divulgação/ND

Foragido já tinha condenação por desvio milionário 333f1n

A prisão do foragido foi confirmada pelas autoridades portuguesas na quarta-feira (6).

O homem, de nacionalidade brasileira, tem 50 anos e foi incluído pela PF (Polícia Federal) na Difusão Vermelha da Interpol – a organização internacional de polícia criminal – no dia 26 de setembro de 2023, após solicitação da Justiça de SC, onde foi condenado pelo crime de peculato.

Viatura da PF ao lado de avião oficialPF incluiu nome de foragido em lista da Interpol e ex-servidor condenado será extraditado para o Brasil – Foto: PF/Divulgação/ND

A PF informou ainda que o condenado vai permanecer preso em Portugal até ser extraditado para o Brasil.

Entenda o caso 3p139

O ex-servidor da Justiça de SC foi condenado em 1ª instância a pena de 15 anos de prisão, depois de desviar dinheiro de contas ligadas a processos que tramitavam na Justiça catarinense, segundo a PF.

No período em que cometeu o crime, ele era lotado na Seção Judiciária de Santa Catarina, em Florianópolis, e trabalhava em regime home-office nos Estados Unidos. Entre dezembro de 2017 e abril de 2019 ele e outro homem, também condenado, teriam roubado 2.538.326,31 dos cofres públicos.

Conforme o TRF4, o ex-servidor conseguiu informações sobre contas bancárias antigas com depósitos judiciais de processos arquivados. Com esses dados, ele desviou valores que estavam em contas judiciais da Justiça Federal para seu sócio em uma empresa.

Fachada da sede da Justiça Federal em FlorianópolisHomem condenado trabalhava na Justiça Federal de Florianópolis – Foto: Divulgacão/JusCatarina/ND

Para desviar o dinheiro público, ele elaborava ofícios para que magistrados do tribunal federal assinassem e autorizassem a transferência para as contas bancárias do sócio e da empresa.

Ele foi alvo de um processo istrativo em janeiro de 2022, e acabou demitido por atos de improbidade istrativa e crimes contra a istração Pública.

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