Fraude de R$ 56 milhões: grupo empresarial é alvo de operação da PF em SC 35702w

Buscas foram realizadas em Criciúma, Içara, Siderópolis, Camboriú e Balneário Camboriú

Com a intenção de combater a sonegação fiscal e a lavagem de dinheiro por um grupo empresarial, a Polícia Federal deflagrou a Operação Dissimulação na manhã desta quinta-feira (6). A ação aconteceu no Sul de Santa Catarina e em outras duas cidades do Litoral Norte. O grupo teria causado um prejuízo de R$ 56 milhões.

Dinheiro apreendido pela PF na Operação Dissimulação. – Foto: Polícia Federal/Divulgação/NDDinheiro apreendido pela PF na Operação Dissimulação. – Foto: Polícia Federal/Divulgação/ND

Fraude de R$ 56 milhões 3o555e

A apuração teve início no final de 2022, por meio de informações readas pela procuradoria da Fazenda Nacional. O órgão identificou as práticas ilegais do grupo empresarial, que fazia manobras para frustrar a execução de créditos tributários.

Conforme as investigações, foi constatado que o grupo utilizou diversas estratégias para burlar pagamentos de débitos tributários de empresas, entre elas a transferência de bens e faturamento para outras empresas; uso de terceiros (laranjas).

Outras estratégias do grupo eram: sucessões simuladas entre empresas; confusão patrimonial; ocultação do sócio ou principal; e compra e venda simulada de imóveis.

Investigados responderão pelos crimes de organização criminosa, fraude à execução, lavagem de dinheiro e evasão de divisas – Foto: Polícia Federal/Divulgação/NDInvestigados responderão pelos crimes de organização criminosa, fraude à execução, lavagem de dinheiro e evasão de divisas – Foto: Polícia Federal/Divulgação/ND

Foram realizadas buscas em nove imóveis de pessoas físicas e jurídicas envolvidas no esquema criminoso, nas cidades de Criciúma, Içara, Siderópolis, Camboriú e Balneário Camboriú.

Além das buscas, foram decretadas pela Justiça Federal medidas assecuratórias de bens, direitos e valores dos investigados e das empresas integrantes do grupo, visando assegurar a indisponibilidade dos lucros obtidos com a prática criminosa e a reparação dos danos, e ainda para cobrir os débitos tributários devidos.

Os investigados vão responder pela prática dos crimes de organização criminosa, fraude à execução, lavagem de dinheiro e evasão de divisas. Somadas, as penas podem chegar a 26 anos de prisão.

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