Inaugurado em 2010 e desde então registrando problemas pontuais, especialmente os que revelam a dificuldade dos moradores de viver em condomínio, o residencial Carmel em Criciúma voltou a ser pauta. Uma força-tarefa, a pedido da Celesc com envolvimento ainda da Casan, Defesa Civil Municipal e instituições sociais e policiais, revelou o quanto é “explosiva” a vida de quem vive no local.

Quando foram transferidas para o condomínio popular, as famílias saíram de áreas irregulares como as invasões. Logo no segundo ano apareceram os primeiros problemas com falta de pagamento da conta de água. O registro único de cada um dos blocos acabou desligado, porque alguns não pagavam o condomínio.
Desde então somam-se fatos desagradáveis. Tudo porque as pessoas carentes são “jogadas” nestes locais sem maiores critérios e com nenhuma preparação para sair de uma área invadida, por exemplo, onde nunca pagaram tarifa de água e luz.
Por isso, a Operação Ordem Pública, como foi batizada encontro muito além de 48 ligações clandestinas de energia elétrica – “gatos”. Vários apartamentos eram transformados em pontos de drogas de todo o tipo. Afora isso uma série de combinações com ligações de gás, água e energia com alto risco aos moradores.