Após a captura e a morte de Lázaro Barbosa, de 32 anos, na manhã desta segunda-feira (28), o diretor-geral da Abin (Agência Brasileira de Inteligência), Alexandre Ramagem, atribuiu a morte do serial killer ao fato dele ter resistido a prisão e entrado em confronto com a polícia.

Em publicação no Twitter, Ramagem reconheceu e elogiou o trabalho feito pela Polícia Militar de Goiás. Ao todo, foram 20 dias de uma megaoperação, com mais de 270 policiais, helicópteros, cães farejadores e equipamentos de alta tecnologia.
O diretor-geral da Abin ainda citou o planejamento, a cooperação, e a inteligência da equipe de trabalho que encerrou a reincidência de crimes hediondos e outras possíveis tragédias.
Lázaro, condenado por assassinatos e estupros, estava foragido da Justiça após uma série de crimes na Bahia e em Goiás. Ele também é acusado da morte de quatro pessoas de uma família em Ceilândia, no Distrito Federal, e de um caseiro de uma fazenda no distrito de Girassol, em Goiás. Os crimes foram também foram listados por Ramagem.
As buscas começaram no dia 9 de junho, após o crime no DF. Na fuga, Lázaro roubou um carro e foi para a cidade de Cocalzinho de Goiás, a 80 km de distância. Desde então, foi perseguido pela força-tarefa policial pelas matas da região.
Parabéns à PM/GO e demais forças pelo sucesso nas diligências de localização e todo esforço na captura. Planejamento, cooperação e inteligência encerraram a reincidência de crimes hediondos e mais tragédias a outras possíveis famílias. Nossos sinceros sentimentos pelas vítimas1/2 pic.twitter.com/OMyXJ4A4yP
— Alexandre Ramagem (@aramagem) June 28, 2021
Na última quinta-feira (24), outras duas pessoas já haviam sido presas por suspeitas de auxiliarem Lázaro na fuga. Desde então, as buscas foram intensificadas com o reforço de mais dois helicópteros e no deslocamento de mais viaturas para a operação.