A Polícia Militar de Belo Horizonte (MG) foi acionada para atender uma ocorrência inusitada: funcionários de um condomínio não estavam aceitando o pagamento da taxa istrativa, de R$ 800, em moedas.

O morador que tentava realizar o pagamento acionou a polícia após a recusa dos funcionários, os quais tiveram que receber o dinheiro e contar as moedas após a chegada da PM.
Ao Estado de Minas, o morador afirmou que o ato foi um protesto, pois não concordava com a mudança nas normas do pagamento, impostas pelo condomínio recentemente.
Até mês ado, todos podiam pagar a taxa via boleto, mas a istração mudou as regras e aram a aceitar somente dinheiro em espécie.
“A questão é muito grave, não pouco grave. Porque é quase uma violência. Hoje em dia, obrigar as pessoas a comparecerem pessoalmente em horário e carregarem essa quantia em dinheiro é absurdo. Algumas pessoas têm que pagar mais de R$ 800. Caso contrário, correm o risco de ficarem inadimplentes e precisarem resolver a questão judicialmente, o que não é simples, pois envolve custos com advogado e a abertura de uma ação”, afirma uma moradora.
Outra moradora, que também preferiu não se identificar, ainda reclamou que o valor cobrado mensalmente não reflete a realidade do condomínio. Segundo ela, a infraestrutura tem deixado a desejar.
O que diz o condomínio 414f4h
Ao Estado de Minas, o gerente do edifício JK, Manuel Gonçalves de Freitas, afirmou que a forma de pagamento em espécie não foi imposta aos condôminos, mas apresentada como uma alternativa ao problema com os boletos.
O gerente explicou que a istração não aceita transferências bancárias ou pix, conforme estabelecido em ata, pois há dificuldade em identificar os pagamentos por esses meios.