
Há cinco dias os familiares de Salete Borges, de 56 anos, aguardam por notícias que levem ao paradeiro da mulher que desapareceu sem deixar vestígios no fim da tarde da última sexta-feira (23), em Nova Itaberaba, no Oeste de Santa Catarina.
Segundo familiares, Salete saiu por volta das 17h da sua casa, localizada na Linha Amizade, no interior do município, dizendo que iria até a casa de um vizinho próximo para ver um imóvel onde pretendia morar. Desde então, ela não foi mais vista.

A sobrinha de Salete, Edina dos Santos, relata que a tia estava vestindo calça jeans e uma blusa branca com detalhes em tons de rosa ou vermelho no momento em que saiu. O que mais chamou a atenção da família foi o fato de ela ter deixado a casa sem levar itens essenciais.
“Ela não levou celular, documento, nem dinheiro. Saiu só com a roupa do corpo”, contou.
O desaparecimento tem mobilizado familiares, amigos e até a comunidade local. Buscas já foram realizadas em diversos pontos, incluindo casas de conhecidos e antigos locais onde Salete morou, tanto no Rio Grande do Sul quanto em Santa Catarina.

Mulher desaparece e buscas são feitas na região 16ay
No domingo (25), uma equipe do Corpo de Bombeiros esteve na região com cães farejadores e drones, realizando varreduras em áreas próximas ao rio e no entorno da comunidade. Apesar dos esforços, nenhum vestígio foi encontrado.
Conforme a sobrinha, Salete teria ado a tarde de sexta-feira com uma vizinha, com quem compartilhou chimarrão. A vizinha contou que Salete parecia estar bem e até vendeu um perfume antes de voltar para casa com a intenção de tomar banho e retornar para ver o imóvel, o que não aconteceu.

A família também informou que Salete faz uso contínuo de medicação para depressão há muitos anos, o que aumenta a preocupação com seu estado de saúde. “Nós já procuramos por tudo, e não sabemos mais onde buscar. Cada dia que a é mais angustiante”, desabafa a sobrinha.
A Polícia Civil acompanha o caso, e quem tiver qualquer informação que possa ajudar a localizar Salete Borges deve entrar em contato com os canais oficiais de denúncia, como o Disque 181, a delegacia mais próxima ou, também, por meio do SOS desaparecidos da PM (Polícia Militar).