Uma operação contra o tráfico de drogas e associação para o tráfico prendeu preventivamente um policial civil de Santa Catarina, na manhã desta quinta-feira (20). Trata-se do presidente do Sinpol-SC (Sindicato dos Policiais Civis de Santa Catarina), Paulo Cesar Fernandes de Abreu, de 40 anos. Ele é suspeito de fornecer drogas e receber dinheiro arrecadado com a venda do tráfico ocorrida na cidade de Santa Maria (RS).

Paulo Abreu foi preso em casa no município de São José, na Grande Florianópolis. Além dele, outros seis homens com idades entre 30 e 45 anos foram presos preventivamente em Santa Maria.
Ao todo, foram cumpridos 12 mandados de busca e apreensão, sendo 10 na cidade gaúcha e dois em Florianópolis e São José. Foram apreendidos nos locais das buscas, documentos, dinheiro, telefones celulares e uma pistola.
O presidente do Sindicato ficará recolhido em Santa Catarina e os demais presos em Santa Maria serão direcionados à Penitenciária Estadual do município.
A investigação da operação “A FIRMA” é conduzida pela Draco (Delegacia de Repressão às Ações Criminosas Organizadas) de Santa Maria com apoio da Polícia Civil de Santa Catarina.
As diligências em Santa Catarina foram coordenadas pelo delegado-geral da Polícia Civil catarinense, Marcos Flávio Ghizoni Júnior. A Corregedoria da Polícia Civil de Santa Catarina também acompanhou a ação.
O Sinpol-SC, por meio do diretor financeiro Elmar Schimitt Osório, informou que a entidade irá se reunir e se posicionar publicamente sobre o assunto após tomar pleno conhecimento dos fatos.
Investigação d4n17
A investigação teve início a partir de denúncia de tráfico de drogas em Santa Maria. Foi emitido um mandado de busca e apreensão na cidade, que resultou na prisão em flagrante de um homem, que facilitaria o tráfico por entrega de drogas.
Foram obtidas imagens de “peças” de cocaína dentro de embalagens de correspondências. Com o aprofundamento das investigações, foi constatada a associação de mais três pessoas e uma delas na época foi presa em flagrante e na casa de outra pessoa foram encontradas armas.
Depois, então, a Polícia Civil do RS chegou ao nome do policial civil de Santa Catarina e ou a investigá-lo.
A Polícia Civil gaúcha representou pela prisão preventiva de sete pessoas, entre elas o policial civil catarinense. As medidas foram deferidas pelo Judiciário e cumpridas nesta quinta.