Nesta terça-feira (11), o Grupo de Atuação Especial de Combate às Organizações Criminosas (GAECO) do Ministério Público de Santa Catarina (MPSC), cumpriu mandado de prisão preventiva em Itajaí, no Litoral Norte catarinense.
A prisão ocorreu em apoio ao Grupo Especial de Combate à Corrupção (GECOC) do Ministério Público do Mato Grosso do Sul (MPMS). O cumprimento é resultado da “Operação Parasita” do MPMS.

O homem preso foi denunciado pela prática de crimes no âmbito de contratos para o fornecimento de produtos médico-hospitalares ao Hospital Regional de Mato Grosso do Sul, suspeito de desvios de mais de R$ 15,7 milhões.
Operação Parasita 201o50
A operação foi deflagrada em dezembro de 2022 e cumpriu 18 mandados de busca e apreensão. O nome Parasita faz alusão à ação de “sugar” os recursos públicos da saúde, prejudicando tanto o regular funcionamento do hospital público como os pacientes do Sistema Único de Saúde.
A investigação apurou crimes de associação criminosa, licitação, emissão de notas fiscais falsas, falsidade ideológica e peculato, em razão da simulação de procedimentos de compra e venda de produtos jamais entregues ao hospital sul-mato-grossense, proporcionando o desvio de dinheiro público, pagamento e recebimento de propina.