Chocou o Estado, neste final de semana, o episódio envolvendo o triplo homicídio registrado em Itapema, Litoral Norte de SC. O ataque contra um veículo, no balada Meia Praia, deixou algumas evidências.
Foram mais de 30 tiros envolvidos em uma ocorrência que, no mesmo local, segundos antes, uma mãe caminhava conduzindo um carrinho com bebê.
Há uma série de evidências envolvidas nesse crime atendido na noite do último sábado (28).
Uma delas diz respeito a brutalidade envolvida. Foram, pelo menos, 30 tiros sobre um veículo onde os criminosos não tiveram “piedade” e muito menos “pudor” na hora de agir.
Outro ponto que chama a atenção diz respeito a ficha criminal dos envolvidos. Como quatro pessoas foram identificadas – sendo que duas foram presas – é possível saber o histórico que é extenso. Tantos dos executores, como dos executados.
Um dos homens, que está foragido, é considerado de alta periculosidade e procedente do Paraná onde “carrega” homicídio contra um policial militar.
Outro ponto, envolvendo uma das vítimas, é que trata-se de um chefe de uma facção criminosa que carregava uma ficha com mais de 20 agens policiais.
São sinais que evidenciam a presença robusta de organizações criminosas, principalmente, em bairros e cidades badaladas do Litoral Norte de Santa Catarina.
Veja o vídeo
Câmera de segurança flagrou tiroteio em Itapema (SC) – Vídeo: Reprodução/ND
A cidade de Itapema, graças ao bairro Meia Praia, aparece como líder em rankings envolvendo o metro quadrado mais caro, em todo o País.
Paralela a tamanha estupidez também tem outro fato: a PMSC (Polícia Militar de Santa Catarina), em intervalo de duas horas, identificou os envolvidos – e prendeu dois.
Uma resposta rápida para um crime estarrecedor, principalmente, pelo contexto envolvido.
