A ossada encontrada em uma fazenda em Goiás foi confirmada como a da jovem Dayara Talissa Fernandes da Cruz, de 21 anos, que estava desaparecida. A polícia acredita que o principal responsável pela morte seja o marido da vítima.
Perícia confirma que ossada encontrada é da jovem Dayara Talissa Fernandes da Cruz, dada como desaparecida em 25 de março – Foto: Facebook/Reprodução/NDO corpo de Dayara foi encontrado em uma fazenda na cidade de Orizona (GO), a 130 km de Goiânia. Ela foi dada como desaparecida em 25 de março. Na data, seu marido foi até a delegacia e reportou o suposto desaparecimento e disse ter deixado a esposa na rodoviária de Orizona no dia 10 do mesmo mês.
Ossada em decomposição i22h
A ossada foi encontrada enterrada em 6 de julho, em estado avançado de decomposição, a cinco metros de profundidade. A perícia comparou o material genético da ossada com o dos pais de Dayara. Isso porque, conforme a polícia, não era mais possível a identificação cadavérica direta.
Dayara esteve com o marido na fazenda onde ela foi encontrada enterrada entre o final de fevereiro e 10 de março. No dia das buscas, pertences pessoais e um documento da jovem também foram encontrados.
Marido é o principal suspeito da morte de jovem 5f155b
Segundo o delegado do caso, Kennet Andersson, informou ao UOL, o marido de Dayara, o o empresário Paulo Antonio Eruelinton Bianchini, 34 anos, se contradizeu nos depoimentos, o que levou a polícia a considerá-lo o principal suspeito pela morte da jovem.
Em 24 de junho, em uma operação que realizou buscas em ao menos quatro cidades de Goiás, a polícia não encontrou o homem.
Ele foi preso após se apresentar à delegacia em 1º de julho. O advogado Divino Diogo afirmou que Paulo Antônio se apresentou no intuito de colaborar com a investigação, já que havia o mandado de prisão expedido em seu desfavor. Segundo a defesa, o empresário é inocente.
Ele é investigado por homicídio qualificado por feminicídio, ocultação de cadáver e fraude processual.
“O advogado afirma ainda que pela via processual irá rechaçar as incongruências contidas no inquérito policial, as quais são baseadas em indícios apenas em razão do vínculo afetivo entre Paulo e a vítima”, diz nota enviada ao UOL.
