O personal trainer Bruno Fidelis, de 41 anos, foi preso suspeito de importunar sexualmente uma de suas alunas durante uma avaliação física em Caldas Novas, em Goiás. Conforme a vítima, ele teria tentado beijá-la e tocar em suas partes íntimas. Segundo a defesa do personal, a Justiça determinou sua soltura.
Nas redes sociais, ele se identifica como especialista em emagrecimento e hipertrofia – Foto: @brunofidelis.personal/Reprodução/NDAs informações são do O GLOBO. Prints de mensagens mostra a aluna afirmando que o personal trainer tentou beijá-la, no que depois ele se defendeu afirmando que “achou que estava sendo correspondido”.
Nas conversas, Bruno diz que está orgulhoso dos resultados da aluna. Em resposta, ela diz ter confiado no personal trainer, mas se sentiu abusada, e pede que ele não a procure mais. A vítima afirma que ele tentou beijá-la e também ou a mão em seus peitos.
Procurada pelo O GLOBO, a defesa do personal trainer afirmou que a Justiça determinou pela soltura e destaca que “os fatos devem ser apurados sob o crivo do contraditório e ampla defesa em juízo” (veja a nota completa abaixo).
Depois que a vítima perguntou o motivo das ações do personal, ele pede perdão e afirma “achei que estava sendo correspondido”. Os prints mostram ainda que Bruno diz que errou.
“Perdoa seu coach, de coração. Isso vai acabar comigo. Eu amo minha família, meu trabalho. Não posso perder por um engano meu”, escreveu Fidelis.
Polícia diz que personal trainer tentou coagir a vítima 9w38
De acordo com a Polícia Militar de Goiás, ele tentou coagir a vítima para que ela não denunciasse o caso.
Segundo o delegado Alex Miller, tanto a vítima quanto o personal trainel foram ouvidos. No depoimento, a aluna relatou que enquanto o Fidelis fazia medições do corpo dela, ele ou a mão em seu seio.
Ainda de acordo com o delegado, o homem nega e afirma que suas atitudes não tinham “conotação sexual”.
— A vítima informou que durante a avaliação física, o autor se aproveitou do fato dela estar sozinha e enquanto fazia as medições do corpo dela, ele tocou em seu seio. O investigado nega tal conduta e menciona que em momento algum teve a intenção de tocar a vítima com interesse sexual. A vítima ainda apresentou prints de conversa em aplicativo de mensagens que corroboram sua versão — pontua o delegado da Central de Flagrantes de Caldas Novas.
Quem é o personal trainer preso por importunação sexual? k5u5g
No Instagram, o personal trainer se identifica como especialista em emagrecimento e hipertrofia. Ele compartilha vídeos de sua rotina de treinos na academia e do trabalho como personal trainer. Em algumas das postagens, Fidelis divulga antes e depois de algumas alunas. Ele acumula mais de 20,1 mil seguidores.
Fidélis também divulga seus atendimentos presenciais e consultorias online. Conforme o site do personal trainer, na consultoria, o aluno terá treino periodizado, avaliação postural, acompanhamento semanal e o ao grupo de alunos com dicas de treino e alimentação. O atendimento do personal custa R$ 300 reais por mês.
Veja nota da defesa do personal: 4c6x1k
“Os advogados Lucas Morais Souza e Arlen S. Oliveira, esclarecem que a Delegacia de Polícia Civil encaminhou ao judiciário as documentações e levantamentos apurados até o presente momento.
Na ocasião, o juízo responsável pelo caso, ao analisar os documentos, deliberou da seguinte maneira: “O autuado constituiu defensor, apresentou comprovante de endereço, possui ocupação lícita, não possui condenações transitadas em julgado. Desse modo, não há motivos que justifiquem o decreto preventivo, com base nos pressupostos autorizadores (art. 312 do P). In casu, qualquer afirmação no sentido de que existem motivos para manter a prisão do autuado não ará de presunção de periculosidade, o que viola o ordenamento constitucional, mormente o princípio da inocência, vez que o autuado ainda não foi submetido a julgamento.
Por fim, informamos que as informações levantadas são embrionárias e que qualquer julgamento neste momento ofende o princípio da presunção de inocência. Os fatos devem ser apurados sob o crivo do contraditório e ampla defesa em juízo”.
*Com informações do O GLOBO
