A Polícia Civil de Gravatal identificou os autores de uma agressão grave praticada na madrugada de 9 de junho contra um refugiado cubano de 28 anos, morador da cidade. A vítima foi agredida por vários homens em uma rua paralela à rodovia SC 370, bairro Tiradentes, em Gravatal.
Um morador acordou com barulhos e ao abrir a janela flagrou os autores chutando e agredindo a vítima que estava no chão. O morador gritou e os agressores fugiram do local a pé.
A Polícia Militar foi acionada e encontrou a vítima com muito sangue e com várias lesões pelo corpo. Inicialmente, os policiais achavam que a vítima estaria morta devido à quantidade de sangue no local.
O Corpo de Bombeiros de Armazém foi acionado e encaminhou a vítima para o Hospital Nossa Senhora da Conceição, onde foi atendida e teve alta no dia seguinte com várias lesões pelo corpo, principalmente rosto, indicando que teria sido agredida com instrumento cortante.
Investigações apontam inclusive que uma cavadeira de ferro teria sido utilizada pelos suspeitos. Após tomar conhecimento dos fatos, os policiais civis da delegacia de Gravatal conseguiram imagens de circuitos de câmeras de monitoramento e também relatos de testemunhas, possibilitando a identificação de seis homens suspeitos – eles têm entre 21 e 30 anos.
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A Polícia Civil apurou que os suspeitos possuem vários antecedentes policiais, desde lesão corporal, ameaça, porte de drogas, desacato até e tráfico de drogas. Segundo a investigação, a vítima teria conhecido os agressores na noite dos fatos e ingerido bebida alcoólica com eles.
Em determinado momento, teriam começado a “brincar” de “luta”. A Polícia Civil descobriu que a vítima seria “lutador” em seu país de origem. Por volta das 4h, os suspeitos correram atrás da vítima e o encurralaram no local, onde aram a espancá-la.
O Delegado Gabriel Luiz Marcondes, da delegacia de Armazém, instaurou inquérito policial para apurar os fatos. O trabalho deve ser concluído nos próximos dias e os suspeitos serão indiciados por lesão corporal dolosa. O laudo pericial, expedido pelo médico legista do IGP, deve definir o grau da lesão e consequentemente nortear os trâmites processuais contra os suspeitos.