A polícia do Haiti matou nesta quarta-feira (7) quatro suspeitos de envolvimento no assassinato do presidente do país, Jovenel Moise, em confronto com agentes policiais e outros dois foram presos. As informações são do diretor-geral da corporação, Léon Charles, menos de 24 horas após o crime que agrava a crise política do país.
O chefe da polícia deu detalhes de uma operação iniciada depois de ataque a tiros contra Moise, nas primeiras horas de quarta (7). Ele afirmou ainda que “três policiais que haviam sido feitos reféns foram recuperados”. As informações são do Uol.

Informações sobre a identidade ou motivações dos criminosos não foram reveladas. De acordo com o primeiro-ministro do Haiti, Claude Joseph, eles eram “estrangeiros que falavam inglês e espanhol”.
A imprensa local, citando o juiz encarregado do caso, indicou que Moise foi encontrado alvejado por 12 balas e que seu escritório e quarto foram saqueados.
De acordo com Bocchit Edmond, embaixador do Haiti nos Estados Unidos, o grupo de criminosos era integrado por mercenários “profissionais” que se aram por funcionários da agência antidrogas dos Estados Unidos.
Situação no Haiti 24rl
Nesta quinta, o Conselho de Segurança da ONU vai se reunir para debater a situação no Haiti e exigiu que os responsáveis pelo assassinato “sejam rapidamente entregues à justiça”.
Durante a noite desta quarta, Claude Joseph declarou estado de sítio no Haiti após o ataque e disse que está no comando do país. “Esta morte não ficará impune”, declarou Joseph em discurso à nação.