Amanda Albach foi obrigada a cavar própria cova antes de ser morta a tiros, revela polícia 5c6r2m

Principal suspeito do crime, que está preso, contou como os fatos aconteceram à Polícia Civil; caso segue em investigação

Amanda Albach foi obrigada a cavar a própria cova antes de ser morta com dois tiros por uma das três pessoas que foram presas, nesta quinta-feira (2), suspeitas pelo desaparecimento da jovem. A revelação foi feita pela Polícia Civil em coletiva na tarde desta sexta-feira (3).

Corpo de Amanda Albach foi localizado enterrado na praia; próprio suspeito levou a polícia até o local – Foto: Divulgação/NDCorpo de Amanda Albach foi localizado enterrado na praia; próprio suspeito levou a polícia até o local – Foto: Divulgação/ND

“Ele [suspeito] coagiu Amanda a caminhar com uma pá e depois a obrigou a cavar uma cova na praia de Itapirubá, entre Imbituba e Laguna. O homem então efetuou dois disparos de arma de fogo, depois tapou o buraco e saiu. As outras duas pessoas que estão presas não presenciaram a cena”, relataram os investigadores.

Segundo a polícia, o próprio suspeito foi quem levou os policiais até o local onde Amanda havia sido enterrada e contou como os fatos aconteceram.

“Inclusive no áudio que Amanda encaminhou para a família, ela já estava no local do crime, segundo o próprio investigado relatou. Havia barulho de vento e a voz dela estava estranha”, conta a polícia.

Vínculo com os suspeitos do crime 5j3j43

De acordo com a polícia, uma suspeita, que já está presa, morou na mesma cidade que Amanda, Fazenda Rio Grande, no Paraná, na época que a jovem tinha 19 anos. “Esse é o vínculo que, ao menos em tese, ligou a vinda da Amanda até a residência dos suspeitos em Itapirubá”, explicam os delegados.

A razão pela qual Amanda veio para Santa Catarina foi para comemorar um aniversário com essa mulher a qual já possuia vínculo.

A vítima permaneceu na residência dos suspeitos ao longo do fim de semana de 13 e 14 de novembro. No dia 14, foram para Florianópolis em uma festa em Jurerê Internacional. Após isso, voltaram e permaneceram juntos até que houvesse o crime.

Os investigadores apontam que as primeiras informações indicam que a morte de Amanda aconteceu por volta das 22h do dia 15 de novembro, uma segunda-feira.

Mas o que motivou o crime? 622m6f

Conforme a polícia, informações preliminares indicam que um dos investigados se sentiu incomodado porque percebeu que Amanda teria contado para terceiros de que ele seria envolvido com tráfico de drogas.

Além disso, a jovem teria fotografado uma arma que o suspeito tinha na casa e mostrado para essas outras pessoas. “Ele [suspeito] não gostou da situação”, relatam os investigadores.

“O desentendimento aconteceu na própria casa. O local do crime era próximo da residência dos suspeitos”, reforçam os delegados. A polícia ainda investiga se mais pessoas estariam envolvidas no crime.

Durante a investigação, a polícia constatou que a casa dos suspeitos tinha sinais de fuga. Posteriormente eles foram encontrados na cidade de Canoas, no Rio Grande do Sul, e encaminhados para Laguna.

Coletiva aconteceu na tarde desta sexta-feira – Foto: Manu Veiga/NDTVColetiva aconteceu na tarde desta sexta-feira – Foto: Manu Veiga/NDTV

Participaram da coletiva o delegado regional de Laguna, Diego Parma, o delegado-geral da Polícia Civil de Santa Catarina, Marcos Flávio Ghizoni Júnior, o delegado da Comarca de Laguna, Bruno Fernandes e o delegado da Comarca de Imbituba, Nicola Patela.

Relembre o caso 2i3m4n

Amanda Albach deixou uma empresa de telemarketing que trabalhava em Curitiba (PR) há cerca de três meses. A família mora em Fazenda Rio Grande, na região metropolitana da Capital paranaense.

Desde então ela trabalhava como promotora de vendas em Santa Catarina, atendendo cidades como Balneário Camboriú e Itajaí.

“Ela saía daqui [Fazenda Rio Grande], ficava uma semana, depois voltava, mas nunca deixou de dar informações para a mãe. Ela sempre estava em contato”, diz o advogado Michael Pinheiro.

Amanda foi encontrada morta enterrada em uma praia de SC – Foto: Reprodução/InternetAmanda foi encontrada morta enterrada em uma praia de SC – Foto: Reprodução/Internet

No dia 12 de novembro, às vésperas do feriadão de Proclamação da República, Amanda avisou a mãe que iria a Santa Catarina. O destino inicial seria Imbituba, no Sul do Estado, onde sairia com um casal de amigos e um rapaz.

“De Imbituba ela foi para Florianópolis, para essa festa em Jurerê”, acrescenta Michael. “Ela saiu dessa festa com os amigos acompanhada de um rapaz”, detalha.

Desde a data da festa promovida no dia 14 de novembro, ela não havia sido mais vista.

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