Furtos são cada vez mais recorrentes no Centro de Florianópolis, principalmente de celulares. Os crimes preocupam moradores, pedestres e, é claro, os turistas que circulam pelas ruas da Capital durante a temporada de verão.
Furtos são cada vez mais recorrentes no Centro, principalmente de celulares – Foto: Leo Munhoz/NDO cobrador de ônibus Aldinei Eduardo Martins está usando um celular emprestado, depois que o dele foi levado na frente da Alesc (Assembleia Legislativa de Santa Catarina). “Eu estava vindo pro ponto de ônibus e de repente o cidadão me abordou e rapidamente pegou o telefone da minha mão e saiu correndo. Eu acho que é uma falta de segurança, ainda mais onde tem um setor público”, contou o cobrador.
É por isso que o Conseg (Conselho Comunitário de Segurança) realiza reuniões mensais. “Toda a segunda-feira da primeira semana de cada mês o conselho se reúne, onde tem a Polícia Militar, Polícia Civil, Secretaria de Segurança do Município, tem também a assistente social que participa devido às pessoas em situação de rua e a Secretaria de Turismo também participa dessa mesma reunião. É apresentado os índices de criminalidade e também o Conseg, por si, já faz uma pauta levando todas as demandas para a segurança e aí partimos para resolver”, disse o diretor da instituição, Aldonei Brito.
O mapa da gestão operacional integrada da PM (Polícia Militar) mostra a mancha criminal na região. Quanto maior o número de pontos vermelhos, maior a incidência de crimes naquele local.
O principal objeto furtado no Centro da Capital é o celular. É preciso sempre mantê-lo bem guardado. Mas, caso incidentes desse tipo aconteçam, o primeiro o é fazer um boletim de ocorrência em uma delegacia, pelo site da PM ou até em uma viatura. É importante que esse processo aconteça para que a polícia possa mapear os locais de maior risco.
Segundo o subcomandante do 4º BPM (Batalhão de Polícia Militar), major Mário César Costa, “policiamento ostensivo, a gente [PM] coloca mais na área de concentração de público, que é o Centro de Florianópolis, da Praça 15 até o terminal Rita Maria. Ali na região da Prainha, é realizado policiamento à cavalo, com a cavalaria e também com nosso policiamento de viaturas”.
Mesmo que os furtos sejam recorrentes, principalmente de celulares e fiação elétrica, os dados da PM mostram uma queda neste tipo de crime. Nos últimos sete dias, foram registradas sete ocorrências na região. Uma redução de mais de 40% em relação à semana ada, na qual 12 ocorrências tiveram registro.
Os dados mostram ainda uma redução de mais de 13% nos últimos 30 dias. A PM afirmou que reforçou o policiamento, inclusive com 90 agentes recém formados na academia.
“Nós reforçamos bastante o policiamento na área central. Solicitamos o apoio das especializadas, que são o canil e a cavalaria, e também o reforço do expediente istrativo da PM veio para concentrar esse policiamento na área central”, explicou o major Costa.
De qualquer forma, a população clama por mais segurança. “Deveria botar alguns policiais circulando a pé, caminhando, ou uma viatura circulando. Mais viaturas, mais segurança. Para o bem do povo catarinense”, disse o cobrador Aldinei.
Para evitar este tipo de incidente, a polícia reforça alguns cuidados. “Prestar atenção quando estiver manuseando o celular, com a carteira também. Evitar estacionar o veículo e deixar algum volume aparente que faça aquela pessoa que tá querendo cometer um crime mexer no seu veículo”, recomendou o major.
Confira mais informações na reportagem do Balanço Geral Florianópolis.
