‘Não era hora dela’, diz mãe de jovem de 18 anos esmagada por motorista em Itajaí 2r371v

Jovem foi atropelada e morreu esmagada contra caminhão por motorista que a assediou; ele segue preso

“Não acredito que era a hora dela. Ela tinha muitos sonhos, todos interrompidos por uma maldade”, conta Sandra Oliveira, mãe da jovem de 18 anos que morreu atropelada e esmagada por um motorista após um assédio, no bairro Cordeiros, em Itajaí, no último domingo (10).

Vanessa tinha o sonho de fazer faculdade de estética e queria trabalhar para ajudar a mãe – Foto: Arquivo pessoalVanessa tinha o sonho de fazer faculdade de estética e queria trabalhar para ajudar a mãe – Foto: Arquivo pessoal

Sandra conta que a filha, Vanessa Tamires de Oliveira Machowski, concluiu o ensino médio no ano ado e tinha o sonho de cursar a faculdade de Estética. Ela estava procurando emprego para que pudesse ajudar a mãe em casa.

Nem Vanessa, nem o namorado, conheciam o motorista que a assediou, segundo a mãe.

Diferentes versões 1r5g

A jovem estava na rua quando foi abordada pelo motorista, que, segundo o namorado dela, que presenciou tudo, assediou a jovem. A versão do namorado narra que os dois homens começaram a discutir verbalmente, até que o motorista entrou no carro e fugiu do local, voltando minutos depois e avançando para cima de Vanessa.

Já a versão do motorista, contada por ele em depoimento à polícia, é que ele teria sido agredido pelo namorado da jovem, e que teria entrado no carro para fugir e, “sem querer”, atropelou Vanessa, esmagando ela contra um caminhão estacionado.

Segundo os bombeiros, ela teve traumatismos na pelve, nos fêmures, cortes na pelve e suspeita de hemorragia interna. Ela foi levada para a UPA (Unidade de Pronto Atendimento), mas não resistiu aos ferimentos e morreu.

Autor fugiu do local, mas foi encontrado logo depois – Foto: PMSC/DivulgaçãoAutor fugiu do local, mas foi encontrado logo depois – Foto: PMSC/Divulgação

O motorista fugiu do local e foi encontrado depois pela PM, deitado na rua com alguns cortes no rosto. O carro estava na rua ao lado, em frente à casa dele, com amassados que indicavam a colisão. Ele foi preso em flagrante. Conforme a PM, ele tinha agens policiais por injúria, difamação, lesão corporal dolosa contra mulher e perturbação do trabalho e sossego alheio.

O MPSC (Ministério Público de Santa Catarina) pediu a conversão da prisão dele para preventiva.

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