A Polícia Federal deflagrou a Operação Guardiões da Infância, nesta terça-feira (22), e prendeu dezenas de condenados por abuso sexual infantil em todos os Estados. Segundo a polícia, a operação tem por objetivo retirar do convívio social indivíduos que já tinham sido investigados, processados criminalmente e condenados. São cumpridos 26 mandados de prisão.
Operação da PF prende dezenas de condenados por abuso sexual infantil; ação acontece em todos os estados – Foto: Polícia Federal/Divulgação/R7
As ações contra o crime iniciaram ainda em agosto, com cumprimento de mandados de prisão de criminosos que constavam no Banco Nacional de Monitoramento de Prisões, mas ainda estavam em liberdade.
Segundo dados divulgados pela equipe da PF, em coletiva de imprensa nesta manhã, mais de 100 pessoas foram presas desde o início das ações. Somente nesta terça-feira já haviam sido presas 39 pessoas, mas a operação ainda está em andamento. Outras 86 ocorreram em operações anteriores.
Pelo menos uma prisão foi realizada nesta terça-feira em Santa Catarina. Conforme informações da equipe da PF do Estado, em Florianópolis, foi preso um homem de 81 anos, que havia sido condenado a 21 anos por estupro de vulnerável.
Ele foi detido e encaminhado à Penitenciária da Agronômica, onde permanece à disposição da Justiça. Não há mais detalhes sobre o crime que o homem cometeu.
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A Operação Guardiões da Infância, segundo a PF, tem como objetivo retirar do convívio social pessoas que já foram condenadas por crimes sexuais infantil. Além de tornar o sistema judicial efetivo, a ação também visa impedir que novos crimes contra crianças e adolescentes sejam cometidos.
A PF possui uma unidade especializada no combate ao abuso sexual infantil – o Serviço de Repressão a Crimes de Ódio e Pornografia Infantil. De acordo com o órgão, inciativas como a da operação tem impedido a ação de centenas de abusadores.
De acordo com a corporação, além das operações de combate a esse tipo de crime, são realizadas ações para identificar vítimas de abuso sexual infantil. Isso é feito por meio de uma força-tarefa, composta de policiais federais e civis especializados. A equipe realiza resgates das vítimas, e também investiga para identificar e prender os agressores.
