Polícia de Florianópolis aguarda exames da Rússia para identificar ossada 4t52r

Suspeita é de que a ossada pertença a homem russo desaparecido após cometer supostos casos de importunação sexual em Florianópolis

A 2ª DP da Capital (Delegacia de Polícia Cívil de Florianópolis) aguarda a vinda de exames da Rússia para identificar uma ossada encontrada em fevereiro.

A suspeita é de que ela pertença a Yaroslav Klevogin. O cidadão russo, de 34 anos, morava no bairro Pantanal e está desaparecido desde dezembro de 2020.

Ossada pode pertencer a Klevogin, cidadão russo desaparecido em FlorianópolisKlevogin está desaparecido desde o dia 21 de dezembro – Foto: Reprodução/Redes Sociais

A Polícia Civil de Florianópolis trabalha com a hipótese de que o russo foi executado por vingança, após 12 casos de assédio sexual, e três de ameaça, terem sido atribuídos a ele. Os casos foram amplamente divulgados pela imprensa.

As amostras de DNA dos familiares de Klevogin servirão para comparar com as amostras da ossada. A previsão é que elas cheguem na próxima semana, informou nesta quarta-feira (24) o delegado Felipe Brandão de Oliveira, da 2ª DP.

O inquérito que apura as circunstâncias do desaparecimento, e suposta morte, também deve ser concluído na data. Dentre as diligências a serem realizadas estão mandados judiciais, que ainda dependem de aprovação. Brandão não detalhou o teor para não prejudicar as investigações.

Entenda o caso 3p139

Klevogin morava em Florianópolis e foi visto pela última vez no dia 21 de dezembro, na Rua Capitão Osmar Silva, no bairro Pantanal. A ossada humana foi encontrada enterrada no dia 18 de fevereiro em uma trilha no Morro do Mangueirão, no Pantanal.

Logo após o seu desaparecimento, a Polícia Civil recebeu uma denúncia dando conta que o russo teria sido executado e enterrado em uma trilha após ser atraído até uma região de mata no Morro do Pantanal.  O motivo da execução teria sido desrespeito a regras instituídas pelo tráfico de drogas na região.

Um homem de 19 anos foi preso suspeito por participar do crime. Ele continua preso.

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