Policial britânico é demitido por fingir trabalhar remotamente por cerca de 100 horas – Foto: Freepik/NDUm policial britânico, identificado como Liam Reakes, foi demitido por fingir trabalhar durante quatro meses, entre junho e setembro de 2024. O agente estava cumprindo sua jornada remotamente e deixou a tecla Z do teclado pressionada para evitar que a tela do computador desligasse.
O caso ocorreu em Yeovil, na Inglaterra. Ele itiu ter mantido a tecla pressionada por mais de 100 horas. Em muitas ocasiões, o método foi utilizado por mais de quatro horas seguidas.
Em processo istrativo conduzido pela polícia de Avon e Somerset, o comportamento de Reakes foi considerado “enganoso e desonesto”. O policial entregou o cargo antes mesmo do desfecho oficial do processo.
Durante a investigação, um auditor identificou a tática usada pelo policial para simular o trabalho. A defesa, por sua vez, alegou que o método era usado para manter a tela ativa e responder rapidamente às mensagens.
Além disso, a defesa apontou dificuldades ligadas à saúde mental e falta de apoio no regime de home office. O julgamento, contudo, concluiu que o ato foi uma tentativa clara de fingir produtividade.
O representante legal da polícia, Mark Ley-Morgan, afirmou que embora seja normal fazer pausas, a extensão da prática ultraava limites aceitáveis e que “não há espaço na polícia para agentes desonestos”.
Reakes foi incluído na lista nacional de profissionais barrados, que o impede de atuar em qualquer força policial no Reino Unido. A medida visa preservar a integridade e a confiança na segurança pública.
Policial demitido por fingir trabalhar: caso se repetiu na mesma delegacia 28128
A investigação apontou que ela pressionava as teclas repetidamente e chegou a 21 milhões de toques falsos – Foto: Fotos públicas/NDEm outro caso na mesma delegacia, a detetive Philippa Baskwill foi demitida e impedida de atuar nas forças policiais britânicas após fingir trabalhar. Ela simulou exercer sua função durante o expediente em home office em 2023.
A investigação apontou que ela pressionava as teclas repetidamente e chegou a 21 milhões de toques falsos. Além de forjar atividade no teclado, a detetive utilizava o laptop para fazer compras online e pesquisar agens aéreas durante o horário de trabalho.
