Menos de um mês após Criciúma figurar na terceira colocação como cidade mais segura de SC, segundo o ranking do Anuário 2023 Cidades mais Seguras do Brasil, o debate e temos é de insegurança. Até mesmo uma reunião foi realizada pela Associação Empresarial da cidade com a presença do delegado chefe da Polícia Civil de SC, Ulisses Gabriel, que é da região.
Delegado revelam elucidação de mais um caso de segurança pública em Criciúma. – Vídeo: Divulgação
O que parece ser contraditório tem uma explicação muito simples, “insegurança” é também uma questão de sensação. A boa notícia sobre a colocação positiva no ranking nacional não teve tempo de ser explorada pelas autoridades locais quando aconteceu o rapto de uma menina de 11 anos. A ocorrência pontual jogou uma cortina de fumaça sobre a área de segurança.
O ranking com dados positivos leva em conta o número de mortes por homicídio para posicioná-la. Neste sentido Jaraguá do Sul é a que tem a melhor média – 2,3 homicídios por 100 mil habitantes – Brusque é a segunda – 3,5 – e Criciúma 5,1.
Apesar da rápida resposta das polícias, desde o dia 23 de agosto, na cidade de Criciúma o assunto preferencial é o sequestro. Na última semana a Associação Empresarial fez uma reunião com a presença do delegado Ulisses Gabriel, que apresentou relato especialmente da grande defasagem do quadro de pessoal. A solução é a realização de concurso público.
Outro fato que deve ser lembrado é que na sua primeira e única presença em Criciúma, o governador Jorginho Mello tratou justamente deste assunto. Foi na própria sede da Associação Empresarial em 3 de fevereiro deste ano em que tratou de medidas de reforço de pessoal e equipamentos.
Assim, mesmo diante dos atos de governo, da pronta resposta da polícia nas investigações e elucidações dos casos – Criciúma não tem caso a ser elucidado – o assunto domina o dia a dia. Trata-se da chamada sensação de segurança ou insegurança.

Desde que o delegado Ulisses Gabriel, que é do Sul de SC, assumiu a chefia de PC em SC, as respostas tem sido prontas. Começou pela nomeação do delegado regional André Borges Milanese, tido como um dos mais bem aceitos líderes na corporação