
A segunda vítima do ovo envenenado morreu nesta terça-feira (22), em Imperatriz (MA), a 626 km de São Luís, Evelyn Fernanda Rocha Silva, de 13 anos, não resistiu à intoxicação e teve falência múltipla dos órgãos. Evelyn era irmã de Luiz Fernando, 7, que morreu na última quinta-feira (17) pelo mesmo motivo.
Jordélia Pereira Barbosa, 35, foi presa por suspeita de ter enviado um ovo de Páscoa envenenado à família das duas crianças na quarta-feira (16). A mãe deles, Mirian Lira, 32, também consumiu o chocolate intoxicado e permanece hospitalizada, mas com melhora significativa.
Ex-namorada do padrasto do foi presa após família ser vítima do ovo envenenado 136t1q
Jordélia, principal suspeita do crime, teve a prisão preventiva decretada na tarde de sexta-feira (18), após audiência de custódia. Ela é ex-namorada do atual companheiro de Mirian, mãe das duas crianças. Segundo a Polícia Civil, a motivação do crime teria sido ciúmes e vingança.
A ex-namorada do padrasto das crianças se disfarçou com uma peruca para comprar o chocolate. Jordélia foi localizada e presa em uma rodovia enquanto tentava fugir. Ela estava em um ônibus intermunicipal com destino a Santa Inês (MA), cidade onde mora, a cerca de 385 km de Imperatriz.
Durante a abordagem, os agentes apreenderam duas perucas, restos de chocolate, medicamentos e bilhetes de agem. Um dos bilhetes foi emitido na segunda-feira (14), dois dias antes de a família ser vítima do ovo envenenado.

Ovo de Páscoa envenenado: entenda o caso 6o4j47
O ovo envenenado foi enviado de forma anônima à família com um bilhete: “Com amor, para Mirian Lira. Feliz Páscoa!” na quarta-feira (19). Após receber o doce, Mirian comeu o chocolate com seus dois filhos.
O pai das crianças, que mora em uma casa próxima, relatou que, logo após comerem o ovo, os três começaram a ar mal, o que levantou a suspeita de envenenamento.

Amostras do chocolate foram encaminhadas ao Icrim (Instituto de Criminalística de Imperatriz). A investigação do caso é conduzida pela delegacia de Homicídios de Imperatriz.