“Senti a aranha ando sobre meu pé”, lembra Laudinei Marmol, bombeiro de ville, no Norte catarinense. Ele foi picado pelo inseto venenoso em janeiro. Após o acidente, o socorrista teve uma infecção no membro e está afastado do trabalho. Agora, pede ajuda para o tratamento médico.

Laudinei conta que o acidente com a aranha-marrom, que é venenosa, aconteceu na casa onde ele mora, em Araquari, com a esposa e os dois filhos.
“Fui até a lavanderia atrás de casa para colocar roupa na máquina e senti a aranha ando sobre meu pé”, lembra o bombeiro.
Laudinei foi picado pela pequena aranha-marrom. Conforme a Secretaria de Saúde do Estado de São Paulo, essa espécie de aracnídeo tem aproximadamente 3 centímetros de tamanho e se adapta facilmente a habitações humanas. Abriga-se em meio a materiais de construção, móveis, quadros, rodapés, ou objetos armazenados em depósitos, garagens, porões e outros ambientes com pouca iluminação e movimentação.
Conforme Denise Vilarinho Tambourgi, diretora técnica do Laboratório de Imunoquímica do Instituto Butantan, a picada da aranha-marrom é indolor e a reação local ocorre imediatamente. Normalmente, as vítimas só procuram ajuda quando a lesão na pele já está instalada. “A necrose dos tecidos não é apenas consequência do veneno, mas de uma cascata de reações do próprio organismo, acionadas pela principal proteína da toxina”, afirma Tambourgi*.
“Eu vi a aranha em cima do meu pé dia 10 de janeiro, mas comecei a sentir os sintomas dia 12 de janeiro, quando procurei o PA de Araquari”, conta.
Após a picada, o bombeiro ainda pegou uma bactéria que se instalou na ferida e causou necrose no membro. Agora, Laudinei precisa tomar medicações e fazer tratamento.

Por conta dos ferimentos, o bombeiros foi afastado de sua função. Além do trabalho na corporação vilense, ele e a esposa faziam marmitas, sendo que o socorrista era responsável pelas entregas.
“Agora, estamos sem nossas duas fontes de renda. Estou afastado das minhas atividades e aguardando perícia do INSS que foi agendada somente para o dia 15 de maio”, conta Laudinei.
Com a renda comprometida e medicamentos para comprar, o vizinho do bombeiro foi quem criou a vaquinha online para ajudar o socorrista. “Peço a cada um de vocês uma ajuda, principalmente para a compra de remédio que custa R$ 70 a caixa com apenas 10 comprimidos”, explica.
Para ajudar, basta encaminhar algum valor para a chave Pix 07241868919 ou doar pelo site Vakinha.
*Com informações da Agência Brasil.