Cinco amigos de Blumenau levaram um baita susto durante o banho de mar na praia do Pinho em Balneário Camboriú no Litoral Norte de Santa Catarina, na manhã desta segunda-feira (8). A praia é considerada a primeira de nudismo do Brasil.
O Corpo de Bombeiros Militar foi acionado, mas quando chegou ao local a situação já estava controlada e nenhum dos cinco precisou de atendimento médico.
Ainda de acordo com informações dos bombeiros, dois conseguiram sair pelo costão, um saiu nadando e dois saíram com auxilio de life belt, um equipamento do corpo de bombeiros.
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A prática de naturalismo na praia do Pinho, considerada a primeira do Brasil, exige dos frequentadores algumas regras, uma delas é não praticar sexo no local para que o local não se torne uma espécie de “motel ao ar livre”.

Porém, recentemente, uma reportagem do ND+ mostrou alguns relatos de frequentadores, incomodados com o desrespeito às regras de pessoas que usam a área para a prática de sexo e uso de drogas ilícitas.
“No caminho você encontra, além de pessoas sozinhas paradas na trilha, muitos pacotes de preservativos usados. Já na praia pessoas tendo relações sexuais”, disse uma testemunha que não quis se identificar.
Como é a fiscalização do ‘motel ao ar livre’ em praia de SC 3w2t2a
Turistas de todo o Brasil visitam a praia do Pinho que é cercada por morros e muita mata nativa, a área, no entanto, é dividida em duas partes: uma para quem busca a prática da atividade de naturismo, com estacionamento privado e estabelecimentos; e outra que virou um ponto de encontro sexual e uso de drogas ilícitas.
A Guarda Municipal de Balneário Camboriú, responsável pelas fiscalizações, afirma que o atendimento às infrações ocorrem quando há denúncias através do 153, e apesar do patrulhamento constante, não houve nos últimos dias nenhuma denúncia.
Depende, portanto, dos próprios frequentadores denunciarem para que a Guarda Municipal possa atuar no local. De acordo com o artigo 233 do Código Penal, “praticar ato obsceno em lugar público, ou aberto ou exposto ao público” pode ser motivo de detenção, de três meses a um ano, ou multa.