Após uma apreensão de lotes de cigarros eletrônicos ilegais vendidos na Festa do Pinhão, em Lages, a PF (Polícia Federal) começou nesta terça-feira (28), uma operação para impedir o comércio do produto. Segundo a PF, a “operação vape” cumpre três mandados de busca e apreensão durante o dia.
De acordo com a PF, os aparelhos são trazidos do Paraguai e inseridos ilegalmente em território nacional, sem a autorização da ANVISA (Agência Nacional de Vigilância Sanitária). Lembrando que a comercialização e propaganda de cigarros eletrônicos está proibida no Brasil desde 2009.

Nas investigações a Polícia descobriu que os responsáveis por esta carga continuavam vendendo os cigarros em estabelecimentos da cidade. Agora, a PF cumpre medidas judiciais para juntar provas sobre os crimes, identificar os autores e apreender bens possivelmente obtidos com dinheiro de origem criminosa.
O inquérito policial segue em curso, e os investigados podem responder pela prática dos crimes de contrabando e associação criminosa. As penas máximas somadas podem chegar a oito anos de prisão.
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De acordo com a Anvisa, estudos científicos demonstram que o uso dos dispositivos eletrônicos para fumar está relacionado com aumento do risco de jovens ao tabagismo, potencial de dependência e diversos danos à saúde pulmonar, cardiovascular e neurológica.
A Agência afirma ainda que os cigarros eletrônicos estão na quarta geração, onde é encontrada concentração maior de substâncias tóxicas. Existem ainda os cigarros de tabaco aquecido. São dispositivos eletrônicos para aquecer um bastão ou uma cápsula de tabaco comprimido a uma temperatura de 330°C. Dessa forma, produzem um aerossol inalável.