O Corpo de Bombeiros Voluntários de Ilhota agora conta com um cão de resgate. A cadela da raça Pastor Belga Malinoá tem 1 anos e 7 meses e recebeu o nome de Nala. Ela está sendo treinada pela bombeiro Erika Muniz, que será binômio com o cão.
No vídeo, gravado em outubro de 2021, Nala realiza um exercício de busca de pessoa a partir do odor. – Vídeo: Divulgação/Erika Muniz/ND
A ideia de a corporação de Ilhota ter um cão para ajudar nas ocorrências surgiu quando o bombeiro voluntário Alan Vieira participou dos resgates em Presidente Getúlio, em 2020, e teve a oportunidade de ver a importância dos cães junto aos bombeiros. A expetativa da corporação é certificar Nala e, em breve, montar uma equipe especializada em busca e resgate.
Treinamento 6l4x2s
Erika destaca que a cadela está sendo treinada para trabalhar com busca e resgate de pessoas desaparecidas. “Existem três tipos de busca e resgate: por odor específico, por venteio e por odor cadavérico, mas a técnica que será usada com a Nala será por odor específico”, explica.
A bombeiro conta que o treinamento com a cachorra começou pouco antes de ela completar 1 ano. “Era algo bem leve, porque apesar de ela não ser pequena, ela ainda é filhote. Hoje ela ainda é muito nova, mas já podemos intensificar mais os treinos, intensificar de modo gradativo e progressivo”, ressalta.

Os treinos são realizados no próprio quartel dos bombeiros voluntários de Ilhota, mas uma vez por mês Erika leva Nala para o Centro de Treinamento Vale dos Cães, em Jaraguá do Sul.
“Lá nós treinamos com o policial Cattoni. Ele tem o cão Eros e trabalha há anos como treinador. Nós estamos aprendendo muito, fizemos um curso de busca e resgate em São Paulo, onde durante o curso aconteceu um deslizamento de terra em Franco da Rocha, ocasião em que tive a oportunidade estar presente e acompanhar o trabalho dos cães juntamente com os instrutores do curso que estávamos fazendo. Fizemos ainda alguns treinamentos com o Sérgio, proprietário do Certatitude treinamento canino”, conta Muniz.
Apesar de Nala ser binômio da bombeiro Erika, ela exolica que o trabalho de busca e resgate funciona em equipe. “O bombeiro voluntário Vieira e minha filha têm sido de extrema importância na realização desse trabalho, sem o apoio deles com certeza não estaríamos no nível que estamos. Além disso, o propósito de ajudar a achar as pessoas desaparecidas supera toda e qualquer adversidade”, finaliza.
