O sargento do 21ºBPM (Batalhão de Polícia Militar), Elton Lucas Peixoto, teve sua noite de herói nesta sexta-feira (2). Por volta das 23h, ele foi abordado por uma mãe em desespero com o filho de um mês desacordado, e conseguiu salvar a criança. A ocorrência foi em uma movimentada via do bairro Ingleses, no Norte da Ilha de Santa Catarina.
“Foi muito gratificante, fiquei muito emocionado em trazer de volta uma vida”, conta o sargento.

O policial cumpria o procedimento de cotidiano na rodovia Armando Calil Bulos, quando de repente um motorista de aplicativo com uma família em desespero se aproximou.
“Dentro desse Uber tinha uma mulher apavorada, chorando muito, em pânico, com um bebê no colo. Ela estava falando que o bebê não respirava e estava inerte, imóvel. Nisso eu peguei a criança, ela realmente não respirava nem se mexia, então eu a coloquei de bruços, fiz o procedimento para limpar as vias respiratórias por um tempo, até que ele voltou a respirar”, detalha Elton Lucas Peixoto.
Benjamin Pierre Antunes Severo, de apenas um mês de vida, voltou a respirar nos braços do policial. A mãe, Samantha Yngryd Severo, conta que a ficha só foi cair neste sábado (3).
“Não sei explicar o que senti na hora, me apavorei no momento e fiquei em choque. Só agora que realmente minha ficha caiu”, relata.
O momento em que Benjamin é acordado após os procedimentos do sargento Lucas foi flagrado nas imagens abaixo.
Confira o vídeo: 4x2522
Sargento salva bebê engasgado no Norte da Ilha, em Florianópolis – Vídeo: Divulgação/PMSC
Criança recebeu atendimento médico
O sargento Elton Lucas Peixoto conta que a mãe do menino estava em pânico no momento da ocorrência, mas logo se acalmou.
Samantha Severo informa que na sequência levou o filho para a UPA (Unidade de Pronto-Atendimento), onde ele foi atendido por uma pediatra. Apesar do susto, está tudo bem com o pequeno Benjamin.
Ela relata que ele se engasgou ainda em casa, e o motorista do Uber é na verdade seu tio, que ajudou a procurar ajuda na hora do desespero. Ela também estava acompanhada da mãe.
“Foi um medo muito grande mas ao mesmo tempo eu sentia que tudo iria ocorrer bem”, ressalta Samantha.