O avião monomotor que caiu na praia de Navegantes, Litoral Norte de Santa Catarina, foi retirado do mar por banhistas e pescadores que estavam no local. Imagens exclusivas obtidas pelo ND+ mostram o momento em que a aeronave é retirada da água.

A aeronave teria tido um problema no motor, e o piloto teria tentado um pouso de emergência e acabou caindo na água, ainda próximo à areia. Banhistas que estavam na praia conseguiram quebrar o vidro da aeronave e retirar os dois tripulantes, já que havia risco de afogamento.
Os bombeiros foram acionados, mas as vítimas dispensaram atendimento, já que não haviam se ferido.
Um pescador que estava na praia no momento do acidente, contou que viu o avião ando bem próximo às pedras do molhe e de imediato deixou os objetos de pesca e correu em direção a aeronave, pois a mesma havia ado muito baixo, o que não é de praxe.
Veja como foi o resgate:
Imagens mostram o resgate do avião e dos ocupantes nesta quinta-feira (17) – Vídeo: Otávio Honorato/ND
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O monomotor saiu de um aeroclube em São José, na Grande Florianópolis, e se preparava para uma viagem de cerca de 500 km por ar. No avião estavam o piloto, identificado como Pedro Paulo de Souza e o tripulante identificado como Paulo Henrique da Rosa Pedro, que não se feriram.
Investigadores do Seripa V (Quinto Serviço Regional de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos), que fica em Canoas (RS), órgão regional do Cenipa (Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos), foram acionados para realizar a ação inicial da ocorrência envolvendo a aeronave de matrícula PU-BRT.

De acordo com o órgão, nesta ação inicial são utilizadas técnicas específicas, conduzidas por pessoal qualificado e credenciado que realizam a coleta e confirmação de dados, a preservação de indícios, a verificação inicial de danos causados à aeronave, ou pela aeronave, e o levantamento de outras informações necessárias ao processo de investigação.
“O objetivo das investigações realizadas pelo Cenipa é prevenir que novos acidentes com características semelhantes ocorram. A conclusão das investigações terá o menor prazo possível, dependendo sempre da complexidade de cada ocorrência e, ainda, da necessidade de descobrir os possíveis fatores contribuintes”, destacou o órgão, em nota ao ND+.