O chip cerebral da Neuralink será testado em humanos. A empresa do bilionário Elon Musk, obteve a autorização para começar os testes. O bilionário afirma que o principal objetivo da tecnologia é ajudar pessoas a recuperarem o movimento de membros do corpo. A testagem preocupa membros da comunidade científica.

Para Musk, o chip pode ser a solução para pessoas que sofreram lesões na coluna vertebral e portadores de ELA (esclerose lateral amiotrófica). O projeto visa fazer com que as pessoas voltem a se locomover, usando softwares, que serão controlados por impulsos cerebrais.
Apesar das diversas dúvidas sobre segurança que existem ainda, a empresa possui ambições maiores. Isso porque, o bilionário também pretende, por meio do projeto, buscar recuperar outras funções corporais afetadas nos humanos, entre elas a visão, audição e a fala.
O bilionário almeja ainda que o chip possa ser útil para pessoas que não sofrem de problemas de saúde ou deficiências.
“O principal objetivo de interfaces como o Neuralink é substituir ou restaurar funções úteis para pessoas incapacitadas por distúrbios neuromusculares, como ELA, paralisia cerebral, acidente vascular cerebral ou lesão da medula espinhal”, explicaram os autores do artigo “Interfaces Cérebro-Computador em Medicina”, Jerry Shih, Dean Krusienski e Jonathan Wolpaw, conforme divulgado no tabloide britânico Daily Star.
Philip Sabes, neurocientista que fundou a Neuralink com Musk, disse anteriormente que o chip poderia produzir efeitos de melhoria do humor. Portanto, poderia ser usado para tratar problemas de saúde mental, como a depressão..
Cadastro de pacientes 16l5n
A Neuralink está cadastrando pacientes interessados em testar a tecnologia. A informação está disponível no site da empresa.
Conforme a empresa, podem se cadastrar para testagem: “qualquer pessoa nos Estados Unidos que tenha pelo menos 18 anos de idade e seja maior de idade em seu estado, que seja capaz de consentir e que tenha tetraplegia, paraplegia, perda de visão, perda auditiva, incapacidade de falar e/ou membros graves amputação (afetando acima ou abaixo do cotovelo e/ou acima ou abaixo do joelho)”.
Preocupação na comunidade científica 30fq
Apesar dos benefícios que o projeto pode gerar na sociedade no futuro, alguns membros da comunidade científica estão preocupados com os testes.
Isso porque, conforme membros da comunidade, uma investigação comprovou que mais de dez macacos sofreram infecções crônicas, paralisia, inchaço cerebral e outros efeitos colaterais terríveis após receberem o implante.