Todo tipo de grande ruptura, seja um novo modelo de negócios ou um evento repentino e global, tem o condão de agir como um poderoso catalisador para mudanças variadas, sobretudo no comportamento das pessoas.
Se os últimos anos nos ensinaram que podemos produzir em casa, que podemos (talvez devamos) viver com menos bens, que nosso modelo urbano pode e deve ser outro, ou ainda que temos inúmeras vulnerabilidades em relação à cybersegurança, o maior legado que fica é a capacidade e o desejo de olhar para o FUTURO.
Imersos numa realidade desgastante, os seres humanos tendem, por natureza, a procurar uma solução ou um caminho a seguir. Com um PRESENTE bastante depressivo e recheado de notícias ruins, problemas, polarização em redes e um enorme desconforto em se posicionar no que se convencionou chamar de NOVO NORMAL, nós olhamos para o FUTURO.

Isso pode parecer simples, mas emula um comportamento muitas vezes ignorado em diversas empresas e assim também por diversos profissionais. Deixamos de observar, abstrair, extrapolar, exponenciar, imaginar o amanhã para nos focarmos exclusivamente no HOJE (e às vezes, mais gravosamente, no ONTEM). Isso assassina empresas saudáveis e corrói a relevância de diversas profissões.
Estarmos aptos e alinhados às tecnologias atuais, abertos e desejos ao CAOS além de com olhar pro futuro nós faz Future Ready e isso é chave para mantermos a longevidade da nossa relevância, em outras palavras, estarmos vivos no futuro.
As buscas pelo termo “Futuro” saltaram de ~327.000 para mais de 1.300.000 em apenas dois meses e essa é uma tendência que veio para ficar.
Assim, eu cravo e deixo você salvar pra me cobrar amanhã: assim como já tivemos como as “bolas da vez” o mercado de capitais nas décadas de 80/90, as “.com” no início dos anos 2000, e as startups na última década, a próxima grande onda será a de FUTURO.
Empresas e profissionais pararão de se preocupar em buscar a agilidade das startups, a inovação das .com, ou a rentabilidade dos mercados de capitais. Todas essas vertentes estão ou em breve estarão incorporadas à esmagadora maioria das empresas — as demais perecerão. O que as maiores empresas de amanhã farão é justamente olhar para o amanhã com o mesmo afinco e com a mesma atenção que se debruçam sobre o hoje.
Se no ado as empresas olhavam pros últimos anos para desenhar seus planejamentos, e se hoje elas olham para seus processos e metodologias em busca de agilidade para enfrentar as constantes e fortes mudanças, no futuro as empresas terão de antever as mudanças, ou idealmente causá-las. Quem não for FUTURE READY estará fora do jogo.
E digo mais: é preciso ser FUTURE EAGER, um faminto, um desejoso de construir o futuro, para estar à frente dos demais.
E você? Quantas vezes por dia está se deparando com a palavra FUTURO?