O último eclipse solar de 2020 ocorre no fim da manhã desta segunda-feira (14). Mesmo que em Santa Catarina seja possível observá-lo apenas parcialmente, a principal regra deve ser cumprida: nunca olhar diretamente para o Sol.

Segundo o portal timeanddate.com, site especializado em tempo, quanto mais ao sul, melhor a possibilidade de ver o fenômeno, que começa às 12h30 (horário de Brasília), terá ápice às 14h e final às 15h15.
O eclipse solar total será visível apenas em partes do Chile e da Argentina, à tarde. Caso o tempo permita, alguns locais mais ao sul da América do Sul, ao sudoeste da África e na Antártica acompanharão a fase parcial dp eclipse solar.
O que é um eclipse? 6ky1y
Um eclipse solar acontece quando temos um alinhamento entre Sol, Lua e Terra. Anualmente, ocorrem de dois a sete eclipses solares e/ou lunares no planeta.
Em dezembro de 2019, outro eclipse parcial também foi visto no Brasil.
Qual é a frequência? 3l5y50
Segundo Roberto Kalbusch Saito, professor do curso de Física da UFSC (Universidade Federal de Santa Catarina), os eclipses são relativamente comuns, mas não em todas as partes do planeta.
“Faz mais de 3o anos que houve o último eclipse solar total do Sol no Brasil, eu era criança. É raro, depende da região. Por coincidência, tivemos dois eclipses totais no Chile em um período de um ano, mas no Brasil faz muito tempo”, explica.
Quais são os cuidados? 1o1452
“A tentação de olhar para o Sol sempre é o maior problema”, aponta o físico. Ele também diz que não se deve olhar com radiografias antigas. Óculos de sol também não são recomendados.
A maneira mais prática é usar óculos especiais para eclipses, que geralmente têm armações de papelão e filtros solares para formar as lentes. Entre os instrumentos indicados também está a máscara de soldador.
Como alternativa mais em conta, pode-se fazer um dispositivo “pinhole”, indica Saito, com uma caixa de papelão e uma folha de papel alumínio. O método permite projetar a sombra do Sol em uma folha branca e ver o disco solar ficando sem um pedaço de sua circunferência.
Segundo o professor, a UFSC tem um microscópio com filtro solar no Observário, mas devido à pandemia de Covid-19, o local está fechado.