O principal cartão postal de Balneário Camboriú, no Litoral Norte catarinense, estava diferente nesta terça-feira (28). As fortes chuvas deixaram “piscinas naturais” na orla da praia Central, que foi alargada em 2021 e em breve deve ser revitalizada em uma nova obra.

Também chamadas de “lagoas”, o fenômeno já é recorrente e acontece especialmente em períodos de fortes chuvas e ressaca. O processo, contudo, é considerado natural e já era previsto quando o alargamento foi feito.
Com o ar dos dias, as lagoas desaparecem, com o próprio movimento do mar e do vento, que leva a areia e altera a paisagem do local novamente.
Desde que as lagoas, ou piscinas, começaram a aparecer, banhistas aproveitaram para curtir a água rasa e calma, em uma “nova atração”. Isso nos dias de sol, que nos últimos meses têm sido raros na região.
Nova orla da Praia Central e6h
Com investimento superior a R$ 500 milhões, o parque linear na orla terá mais de 600 mil m², e deve impactar em cerca de 20% na valorização de imóveis logo após o início das obras.
A urbanização será feita em uma área com 250 mil m², já sendo considerada a maior renovação urbanística do país, e somada aos 350 m² de faixa de área alargada será criado um grande parque linear com 600 mil m² – o “Parque da Orla”.
Além disso, está prevista para a Avenida Atlântica uma macrodrenagem com custo superior a R$ 75 milhões. Outro investimento importante será a rede subterrânea de energia, proporcionando maior segurança e valorizando ainda mais a paisagem de Balneário Camboriú.
Assim como ocorreu com o alargamento da faixa de areia, esse novo investimento milionário deve impactar na valorização dos imóveis da cidade, que já tem o metro quadrado mais caro do país.