Furacão Catarina, que matou 11 pessoas, completa 17 anos 1t2868

Fenômeno trouxe destruição e morte para o Sul de Santa Catarina 5r5hm

No início do outono de 2004, portanto há 17 anos, um fenômeno meteorológico estava se formando na proximidade do litoral de Santa Catarina e Rio Grande do Sul. Era uma formação nunca antes vista na região, que chegou a confundir os centros de monitoramento do país.

A princípio, a suspeita era de um ciclone extratropical. Mas os meteorologistas da Epagri Ciram acreditavam que estavam vendo um fenômeno nunca antes observado no Atlântico Sul.

“A gente esperava que fosse algo fora do comum. Fora do normal que a gente conhecia. E que, sim, seria com prejuízos, com transtornos e riscos de morte por conta disso. Centros nacionais levaram a coisa como algo muito pequeno. Afirmaram que os ventos não ariam dos 60 km por hora. Que não era motivo para nenhum tipo de alarde”, relembra a meteorologista Gilsânia Cruz.

E realmente era um furacão que causou mortes e muito estrago. Relembre:

O Furacão Catarina, um ciclone tropical do Atlântico Sul e extremamente raro, completou 17 anos em março de 2021. Sua formação começou no dia 24 de março de 2004, e foi a única tempestade já registrada com força de furacão nessa região do Oceano Atlântico.
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O Furacão Catarina, um ciclone tropical do Atlântico Sul e extremamente raro, completou 17 anos em março de 2021. Sua formação começou no dia 24 de março de 2004, e foi a única tempestade já registrada com força de furacão nessa região do Oceano Atlântico.
No dia 27 de março de 2004 todo o Sul de Santa Catarina e Norte do Rio Grande do Sul estava apreensivo no aguardo do primeiro furacão oficial registrado no país. – Foto: Epagri/ND
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No dia 27 de março de 2004 todo o Sul de Santa Catarina e Norte do Rio Grande do Sul estava apreensivo no aguardo do primeiro furacão oficial registrado no país. – Foto: Epagri/ND
Catarina atingiu a região Sul do Brasil com intensidade máxima, com o equivalente a ventos sustentados com a força de um furacão de Categoria 2, em 28 de março de 2004. – Foto: Arquivo/Defesa Civil de SC/ND
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Catarina atingiu a região Sul do Brasil com intensidade máxima, com o equivalente a ventos sustentados com a força de um furacão de Categoria 2, em 28 de março de 2004. – Foto: Arquivo/Defesa Civil de SC/ND
O Furacão Catarina destruiu cerca de 1.500 casas e danificou outras 40 mil. Os prejuízos econômicos atingiram mais de 400 milhões de dólares (aproximadamente 1,2 bilhões de reais) e atingiram especialmente a agricultura de banana, que perdeu 85% da produção, e de arroz, que perdeu 40% das plantações. – Foto: Reprodução/Internet/ND
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O Furacão Catarina destruiu cerca de 1.500 casas e danificou outras 40 mil. Os prejuízos econômicos atingiram mais de 400 milhões de dólares (aproximadamente 1,2 bilhões de reais) e atingiram especialmente a agricultura de banana, que perdeu 85% da produção, e de arroz, que perdeu 40% das plantações. – Foto: Reprodução/Internet/ND
Mais de 14 municípios decretaram estado de calamidade pública. Apesar da inexistência de uma estrutura de alertas e de avisos específica para ciclones tropicais no país, as autoridades brasileiras conseguiram evacuar a população litorânea com rapidez. – Foto: Reprodução/Internet/ND
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Mais de 14 municípios decretaram estado de calamidade pública. Apesar da inexistência de uma estrutura de alertas e de avisos específica para ciclones tropicais no país, as autoridades brasileiras conseguiram evacuar a população litorânea com rapidez. – Foto: Reprodução/Internet/ND
O furacão matou 11 pessoas e deixou 518 feridos, um número considerado razoavelmente baixo em comparação ao de outros países afetados por ciclones tropicais. A região mais afetada foi entre o de Torres e Araranguá. – Foto: Jornal da Manhã/Arquivo/ND
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O furacão matou 11 pessoas e deixou 518 feridos, um número considerado razoavelmente baixo em comparação ao de outros países afetados por ciclones tropicais. A região mais afetada foi entre o de Torres e Araranguá. – Foto: Jornal da Manhã/Arquivo/ND
Depois de 17 anos, o Tornado de Xanxerê, em 2015, e o Ciclone Bomba, de julho de 2020, foram os únicos eventos climáticos semelhantes à fúria do Catarina, que, segundo pesquisas, confirmaram rajadas de vento de até 180 km/h. – Foto: Arquivo/Reprodução/ND
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Depois de 17 anos, o Tornado de Xanxerê, em 2015, e o Ciclone Bomba, de julho de 2020, foram os únicos eventos climáticos semelhantes à fúria do Catarina, que, segundo pesquisas, confirmaram rajadas de vento de até 180 km/h. – Foto: Arquivo/Reprodução/ND
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