Uma comunidade de Herval D’Oeste, no Oeste Catarinense, sofreu com ventania e chuva na manhã desta terça-feira (11). Os danos ainda estão sendo contabilizados pela Defesa Civil Municipal.

O salão da comunidade de Canhada Funda, que fica a 4 km do Centro da cidade, teve o telhado arrancado e parte das paredes derrubadas pelo vento forte. Felizmente, não houve feridos.
Uma casa na mesma comunidade também foi parcialmente destelhada. Quatro pessoas moram na residência, mas nenhuma se feriu. A Defesa Civil Municipal forneceu lonas para os moradores protegerem os móveis.
Algumas árvores foram derrubadas no o da comunidade, por volta das 7 horas. Segundo a Defesa Civil, não há registro de feridos ou desabrigados até o momento.
Os estragos foram registrados apenas na comunidade de Canhada Funda. Ainda não há informações oficiais sobre a força do vento que atingiu a região.
Imagem mostra danos no pavilhão da comunidade – Vídeo: Reprodução/Internet
Piter Scheuer, meteorologista autônomo, analisou as imagens dos estragos e afirmou que a suspeita é que um tornado tenha se formado na área, mas ainda não há confirmação oficial da Defesa Civil de Santa Catarina.
O fluxo convergente de ar quente e úmido proveniente da Amazônia, aliado ao aprofundamento de um cavado potencializam diversas áreas de instabilidades entre a Argentina, Paraguai, setores do Oeste, Sul, Leste do PR, Oeste/Meio Oeste de SC provocando temporais com granizo. pic.twitter.com/6ziqwy7KQv
— Meteorologista Piter Scheuer 🌪 (@Piter_Scheuer) July 11, 2023
Alerta em SC 5mq2p
A Defesa Civil Estadual emitiu alerta para risco de ventos fortes, granizo e alagamentos na região do Oeste de Santa Catarina Entre terça e a manhã de quinta-feira (13) há indicação de chuva persistente em SC, com acumulados que podem superar os 150 mm.
As regiões do Litoral Sul, Planalto Sul e Grande Florianópolis devem ser as mais atingidas pelas chuvas. Há alertas de temporais, chuva intensa, raios e rajadas de vento, com risco para ocorrências de alagamentos e enxurradas.
Essas condições ocorrem pela frente fria e instabilidades na região, que são reforçadas ao longo da semana pela formação de um ciclone extratropical, entre Rio Grande do Sul e Santa Catarina.